Khelif, boxeadora imersa em polêmica de gênero, avança à final olímpica

Argelina superou a tailandesa Janjaem Suwannapheng na semifinal por até 66 kg

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Paris | AFP

Imane Khelif, boxeadora imersa em uma polêmica de gênero nos Jogos Olímpicos de Paris, garantiu pelo menos a medalha de prata nesta terça-feira (6) ao vencer a semifinal por até 66 kg.

A argelina, apoiada pela grande maioria dos torcedores presentes no estádio Roland Garros, venceu por unanimidade entre os cinco juízes a tailandesa Janjaem Suwannapheng, e disputará a medalha de ouro na sexta-feira.

A argelina já havia competido em Tóquio-2020, mas sem subir ao pódio.

A imagem mostra um boxeador em um ringue, vestindo um uniforme azul. Ele está em uma pose de celebração, levantando um dedo em sinal de vitória. Ao fundo, duas pessoas, uma à esquerda e outra à direita, estão torcendo, vestindo roupas brancas e verdes. O ambiente é iluminado com luzes brilhantes, sugerindo um evento esportivo emocionante.
Argelina comemora classificação à final do boxe na categoria até 66 kg - Mohd Rasfan/AFP

A participação em Paris de Khelif e da taiwanesa Lin Yu Ting, que lutará na quarta-feira (7) na semifinal da categoria -57 kg, gerou grande rebuliço midiático e político depois que no ano passado foram desclassificadas da Copa do Mundo Feminina por não passarem um teste de elegibilidade de gênero.

A polêmica eclodiu na última quinta-feira, quando a italiana Angela Carini, primeira adversária de Khelif, abandonou aos prantos após apenas 46 segundos de combate, em que recebeu vários golpes fortes no rosto.

As imagens da luta rapidamente se espalharam nas redes sociais com figuras do esporte, como Martina Navratilova, e políticos, desde a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, até o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, criticando a autorização do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a participação de Khelif.

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