Se fosse um país, Rebeca Andrade estaria no top 30 no quadro de medalhas de Paris-2024

Com um ouro, duas pratas e um bronze, ginasta brasileira se posiciona à frente da Argentina e de outras 177 nações

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São Paulo

Quão boa foi a participação de Rebeca Andrade nas Olimpíadas de Paris?

Com quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze), a ginasta de 25 anos que derrotou a fenomenal Simone Biles (EUA) na final do solo, tornou-se na França a maior esportista olímpica do Brasil.

Nenhum brasileiro ganhou tantas medalhas como ela em Jogos Olímpicos.

Com as duas que conquistou em Tóquio-2020 (um ouro e uma prata), ela soma seis na sua coleção. Robert Scheidt e Torben Grael, ambos da vela, têm cinco cada um (duas douradas).

Rebeca Andrade celebra com a bandeira do Brasil o ouro na final do solo da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris
Rebeca Andrade celebra o ouro na final do solo da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris, na Arena Bercy - Mathilde Missioneiro - 5.ago.2024/Folhapress

Assim, a participação de Rebeca foi ótima, marcante, grandiosa. Um desempenho que poderia, em uma situação imaginária, extrapolar as fronteiras nacionais.

No quadro de medalhas qualitativo, se ela fosse um país, estaria hoje entre os 30 melhores de Paris-2024, mais precisamente na 28ª colocação, empatada com a europeia Geórgia, uma ex-república soviética, que entrou na quarta-feira (7) com um ouro, duas pratas e um bronze.

O quadro qualitativo ranqueia os países pelo número de ouros, e o desempate é feito pelas pratas, primeiramente, e pelos bronzes.

Rebeca aparece à frente de 177 países –são 206 os participantes nas Olimpíadas deste ano–, inclusive de nações de primeiro mundo, como Dinamarca (um ouro e uma prata) e Noruega (um ouro).

Supera também todos os latino-americanos, à exceção do próprio país, como Chile (um ouro, uma prata) e Argentina (um ouro).

O Brasil, se não contasse com as medalhas de Rebeca (as individuais mais a da equipe que ela liderou), cairia para 27º no quadro (teria um ouro, três pratas e cinco bronzes), ou só uma posição à frente de sua estrela da ginástica.

Ainda faltam cinco dias de disputas que oferecem medalhas em Paris, e o "país Rebeca" certamente perderá posições, mas é previsível que termine no top 50.

Em Tóquio-2020, nos Jogos anteriores aos atuais, Eslováquia e Filipinas, que dividiram o 50º lugar, ganharam um ouro, duas pratas e um bronze, o mesmo que a brasileira agora.

MAIORES MEDALHISTAS DO BRASIL (QUANTIDADE)

  1. Rebeca Andrade (ginástica artística) - 6 medalhas (2 ouros, 3 pratas, 1 bronze)
  2. Robert Scheidt (vela) - 5 medalhas (2 ouros, 2 pratas, 1 bronze)
  3. Torben Grael (vela) - 5 medalhas (2 ouros, 1 prata, 2 bronzes)
  4. Serginho (vôlei) - 4 medalhas (2 ouros, 2 pratas)
  5. Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) - 4 medalhas (1 ouro, 2 pratas, 1 bronze)
  6. Gustavo Borges (natação) - 4 medalhas (2 pratas, 2 bronzes)

MAIORES MEDALHISTAS DO BRASIL (QUALIDADE)

  1. Rebeca Andrade (ginástica artística) - 2 ouros, 3 pratas, 1 bronze
  2. Robert Scheidt (vela) - 2 ouros, 2 pratas, 1 bronze
  3. Torben Grael (vela) - 2 ouros, 1 prata, 2 bronzes
  4. Serginho, vôlei (vôlei) - 2 ouros, 2 pratas
  5. Marcelo Ferreira (vela) - 2 ouros, 1 bronze
  6. Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), Martine Grael, Kahena Kunze (vela), Maurício, Giovane, Fabi, Fabiana, Jaqueline, Paula Pequeno, Sheilla e Thaísa (vôlei) - 2 ouros
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