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Corinthians elimina o Palmeiras e encara o São Paulo na final do Brasileiro Feminino

Equipe alvinegra vai disputar a decisão pela oitava vez consecutiva; time tricolor é finalista pela 1ª vez

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São Paulo

Corinthians e São Paulo farão uma final inédita no Campeonato Brasileiro feminino deste ano. Classificadas após eliminarem o Palmeiras neste domingo (8), as Brabas chegaram pela oitava vez consecutiva à última fase do torneio. O Tricolor, por sua vez, garantiu a vaga ao superar a Ferroviária também neste domingo, em campanha que já é a melhor alcançada pela equipe.

Mesmo derrotado por 2 a 1 no segundo jogo, o time alvinegro avançou à final pelo placar agregado: no último domingo (1º), o Palmeiras cedeu a virada nos minutos finais do jogo de ida, que terminou 3 a 1 para o Corinthians.

A imagem mostra duas jogadoras de futebol comemorando um gol. Uma jogadora está sendo levantada por outra, ambas vestindo uniformes brancos e pretos. Ao fundo, outras jogadoras estão em movimento, com uma delas vestindo um uniforme verde. O campo de futebol e a rede do gol são visíveis.
Jogadoras corintianas comemoram gol de Duda Sampaio, em partida que terminou 2 a 1 para o Palmeiras, no estádio do Canindé; Corinthians avançou pelo placar agregado - Divulgação/CBF

A equipe alviverde, portanto, chegou ao estádio do Canindé com a difícil tarefa de superar o rival por pelo menos dois gols de diferença.

Logo aos oito minutos, o clube alviverde abriu o placar com chute de Lais Estevam, que matou no peito dentro da área e estufou a rede da goleira Nicole.

O Corinthians reagiu aos 24, quando Duda Sampaio acertou belo chute de fora da área para igualar o placar e trazer o time novamente para o jogo, que ficou mais equilibrado após o empate.

Em busca de reverter o resultado agregado, o Palmeiras voltou para o segundo tempo impondo pressão no ataque. As mandantes chegaram a ter alguns contra-ataques, mas não foram eficientes para aproveitar as chances.

A partida ganhou mais emoção apenas aos 42 minutos com a cabeçada de Letícia Ferreira que recolocou as Palestrinas à frente do placar. O resultado final, porém, não foi suficiente para levar a decisão aos pênaltis.

O jogo foi o 23º confronto entre os times desde 2020, quando voltaram a se encarar depois de anos de inatividade das equipes femininas. São 14 vitórias alvinegras contra 4 triunfos alviverdes, além de 5 empates. Em disputas de mata-mata, o Palmeiras nunca conseguiu avançar sobre o Corinthians.

As Brabas enfrentarão o São Paulo em busca de ampliar seu domínio no futebol brasileiro: acumulam cinco títulos de Brasileirão (2018, 2020, 2021, 2022 e 2023), todos conquistados sob o comando de Arthur Elias, atualmente na seleção brasileira.

A equipe alvinegra conta agora com o comando de Lucas Piccinato, que tenta chegar ao segundo troféu pelo clube. Ainda no início de 2024, o novo técnico liderou o Corinthians na conquista da Supercopa do Brasil sobre o Cruzeiro.

Nomes como Vic Albuquerque, artilheira do time na competição com 11 gols, e Gabi Portilho, que foi indicada ao Prêmio Bola de Ouro 2024 na última quarta-feira (4), são alguns dos destaques do elenco.

"Tudo que eu conquistei foi porque essa camisa me permitiu viver isso. Apesar da derrota, estamos na final e temos que comemorar, porque o ano está muito competitivo", disse Portilho após o jogo.

São Paulo vai a final inédita

Nos pênaltis, o São Paulo superou a Ferroviária por 3 a 0 na Fonte Luminosa, em Araraquara (SP), para ficar com a segunda vaga da final. O destaque da classificação histórica do time tricolor, que nunca havia chegado à última fase da competição, foi a goleira Carlinha. Ela defendeu todas as três cobranças das Guerreiras Grenás.

Jéssica Soares, Kaká e Maressa converteram para o Tricolor e confirmaram o avanço à final.

No jogo de ida, também realizado no Canindé, o São Paulo havia saído vencedor por 2 a 1.

Neste domingo, o time grená ganhou sobrevida aos 46 minutos do segundo tempo, quando Duda Santos aproveitou marcação de pênalti e fez 1 a 0. A bola chegou a bater na mão de Carlinha, mas acabou dentro do gol.

A goleira são-paulina não deixou a segunda chance escapar —nem a terceira, nem a quarta— encurtando a disputa para três batidas, todas convertidas por suas companheiras de equipe.

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