A segunda edição da publicação "Perspectivas para a Filantropia no Brasil" traz ações inspiradoras e aponta caminhos para que o investimento social privado seja mais estratégico no país. O material enumera tendências para contribuir com a tomada de decisão de filantropos e investidores sociais.
Desenvolvida pelo Idis - Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, a publicação tem como ponto de partida reflexos de 2022, marcado por eleições polarizadas e pela necessidade de organizações e entidades virem a público manifestar seu compromisso com a democracia.
Aborda ainda a volta do Brasil ao Mapa da Fome da ONU, a situação dos povos originários na Amazônia e os níveis recordes de desmatamento.
"O material apresenta exemplos de inovações, novas metodologias e modelos de financiamento, parcerias improváveis, mudanças significativas e novas formas de fazer diferente o que já estava dando certo", afirma Paula Fabiani, CEO do Idis.
A primeira tendência apontada é a necessidade do diálogo para a construção de pontes. Segundo a organização, as soluções são encontradas na interação, exigem colaboração e contemplam demandas e pontos de vista múltiplos.
Legado, diversificação dos mecanismos de financiamento e avaliação de impacto social também fazem parte das perspectivas, assim como levar em conta a interdependência entre clima, florestas e pessoas.
O fortalecimento da sociedade civil organizada e a filantropia familiar, em que indivíduos e famílias assumem compromissos públicos em suas práticas de doação, integram as oito tendências mapeadas.
A publicação está disponível gratuitamente no site do Idis, em bit.ly/tendenciasfilantropia2023.
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