Jantar Solidário do G10 Favelas fecha ciclo e mostra resultados de soluções contra a fome

Organização espera arrecadar R$ 5 milhões e fará prévia do que exibirá em Cannes no mês que vem

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São Paulo

O G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores das favelas voltado ao desenvolvimento econômico das comunidades em que atuam, realiza nesta segunda (29), às 19h, o Jantar Solidário, no hotel Rosewood, em São Paulo.

Ao mesmo tempo em que o evento servirá para colher doações de empresários e parceiros, o G10 fará um balanço das iniciativas colocadas em ação na pandemia para combater a insegurança alimentar que ainda assola as favelas do país.

No Brasil todo, o G10 entregou 3,5 milhões de cestas básicas desde março de 2020 e, mesmo com o fim da pandemia decretado pela Organização Mundial da Saúde no início deste mês (dia 5), a busca das pessoas por alimento não diminuiu. "As filas até aumentaram e, por outro lado, as doações caíram", explica o empreendedor social Gilson Rodrigues, que comanda o G10.

Ao todo, 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer, informa o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil.

Assim, o jantar, explica Rodrigues, pretende arrecadar R$ 5 milhões. O evento contará com a presença de empresários, líderes comunitários e personalidades como Fábio Turci, Carlos Tramontina e os chefes e apresentadores Edu Guedes e Paola Carosella.

O Jantar Solidário marcará também uma apresentação das iniciativas do G10, como a Costurando Sonhos Brasil, que promoverá um desfile no evento, a Favela Brasil Xpress, que levou o ecommerce a oito favelas do país e garantiu emprego e renda para moradores dessas comunidades, e do G10 Bank, que facilitou o acesso a crédito para pessoas em situação de vulnerabilidade.

De acordo com Rodrigues, o evento será uma prévia do que o G10 irá exibir em Cannes no próximo mês, no Festival de Publicidade, quando apresentará suas soluções contra a fome e que já funcionam nas comunidades brasileiras.

"Esse jantar fecha o ciclo, com relação ao que foi realizado durante o processo da Covid-19, e inaugura um novo momento. Vamos apresentar os resultados das start ups que ajudam a combater a fome nas favelas e que, além do alimento, criam oportunidades de emprego e renda. Porque, para mudar mesmo a vida de alguém que vive em favela, é preciso garantir que essa pessoa tenha dinheiro no bolso", diz Rodrigues.

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