Ashoka elege jovens para atuação global com causas emergentes

Nova turma de Jovens Transformadores vai liderar diálogos que visam tornar o mundo mais justo, igualitário e sustentável

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São Paulo (SP)

Vinte e um jovens brasileiros que lideram projetos e movimentos de impacto social em suas comunidades foram selecionados para integrar a rede de empreendedores sociais da Ashoka.

Com idades entre 16 e 20 anos e representando todas as regiões do Brasil, eles formam a nova turma de Jovens Transformadores. Na organização, eles vão liderar um diálogo global que visa transformar o mundo em um lugar mais justo, igualitário e sustentável.

Grupo com 21 jovens se reúne para a foto; ao fundo aparece um painel impresso do evento LED
A turma de Jovens Transformadores Ashoka 2023 é composta por 21 representantes de todas as regiões do Brasil - Divulgação/Haroldo Castro

Essa é a maior turma de Jovens Transformadores já formada pela entidade, que realiza a seleção desde 2019. A Ashoka é uma organização presente em 92 países, articuladora de um movimento por um mundo onde todos se reconheçam como agentes de transformação pelo bem comum.

Os selecionados vão ampliar suas redes e compartilhar experiências com empreendedores sociais, gestores públicos, educadores, lideranças comunitárias, produtores e difusores de conteúdo, passando por uma jornada que pode durar vários anos na rede Ashoka.

"Esses jovens já compreenderam que o mundo atual exige deles a capacidade de acompanhar mudanças aceleradas, de criar soluções para as graves crises ambientais e sociais", diz Helena Singer, líder da Estratégia de Juventude da Ashoka.

Vindos de diversas regiões do Brasil, as novas lideranças juvenis já desenvolviam projetos de destaque em suas cidades de origem (conheça mais sobre os projetos na galeria).

Para Andrea Margit, líder de Comunicação e Novos Paradigmas da Ashoka, o Brasil ainda pode estimular o trabalho de outros jovens na missão de transformar a sociedade. Tal incentivo, muitas vezes, ocorre por meio das instituições de ensino.

"As escolas devem se tornar ambientes que estimulem a capacidade transformadora de seus estudantes; e as universidades deveriam reconhecer, nos processos de seleção, as experiências de transformação social empreendidas pelos jovens. Esses seriam grandes passos no sentido do desenvolvimento integral dos jovens brasileiros", afirma.

A partir de agora, os jovens selecionados embarcam numa jornada de aprendizado e reflexão sobre suas causas, identidades, territórios e estratégias de colaboração para ampliar o impacto social de suas iniciativas.

Entre os trabalhos recentes desenvolvidos pelos integrantes da rede de Jovens Transformadores está o lançamento do livro "Mudar o Mundo é a Nova Alfabetização", com 23 autobiografias. A publicação pode ser lida gratuitamente neste link.

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