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CNBB defende índios e critica a ausência do Estado na Amazônia
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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
O vice-presidente da CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil), dom Luiz Soares Vieira, defendeu nesta sexta-feira a manutenção da demarcação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima. Dom Vieira disse que a reserva não representa ameaça à soberania nacional e que o problema do local é a ausência do Estado.
"Não há perigo algum daquilo se tornar outro país. O perigo não são os índios, é a ausência do Estado nessas regiões", afirmou.
Dom Vieira disse ainda que a igreja "entrou com tudo" na defesa dos índios e vem sofrendo retaliações.
Segundo o bispo, a Diocese de Roraima é vítima de perseguição. Ele comemorou a prisão de arrozeiros da região que entraram em confronto com os índios. Foi preso o arrozeiro e prefeito de Pacaraima (RR), Paulo César Quartiero (DEM).
"A prisão do arrozeiro foi um ato muito sóbrio. Temos confiança no STF (Supremo Tribunal Federal)", acrescentou.
O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, concordou com as críticas do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que chamou a política indigenista do governo federal de caótica. "Ele tem razão, a política indigenista tem que melhorar e muito. Não é só Roraima", afirmou.
Dom Vieira defendeu a criação de uma política global para a Amazônia. "A região não pode ser tratada dessa maneira, é uma região muito sensível", disse.
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"Segundo o parecer da Procuradoria, "com exceção das imputações feitas nas referidas representações --imputações que não se confirmaram-- não consta dos autos sequer indícios da participação da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ministro da Justiça Tarso Genro e do ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da República, nos fatos noticiados, nenhuma prova de que partiu da primeira a ordem para a elaboração do dossiê ou para a divulgação dos dados, nem da omissão dos demais na apuração dos fatos". "
Tá bom, vou fazer de conta que eu acredito.
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Só espero que o senado barre essa aquisição do TCU. Se for eleição 50% + 1 ela tá dentro, mas se tiver que ser 2/3 do senado, temos alguma chance para que isso não ocorra.
Prefiro o Múcio, pois não é fiel a ninguém, só a ele mesmo e assim alguma falcatrua sempre sobra e nós ficamos sabendo e podemos pressionar, com a Eunice isso não aocnteceria, apenas o que fosse oposição, o que fosse da casa seria suprimido.
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