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02/12/2009 - 12h51

Justiça rejeita pedidos para anular processos da Castelo de Areia

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da Folha Online

A 2ª Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região rejeitou nesta terça-feira dois habeas corpus pedidos pela defesa de envolvidos nas investigações da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal.

Eles pediam a nulidade da ação penal em trâmite na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, que apura eventuais crimes financeiros, como lavagem de dinheiro, câmbio ilegal e evasão de divisas, por ilicitude das provas.

Por unanimidade, a Turma não concedeu a anulação do processo, mas atendeu em parte o pedido da defesa dos réus, determinando a vinda aos autos das investigações preliminares não constantes no processo.

No pedido, a defesa alegou que os procedimentos investigatórios seriam inválidos porque foram iniciados a partir de denúncia anônima, que não conteria detalhes nem sérias e concretas afirmações sobre os fatos.

Os habeas corpus foram pedidos pelos advogados de Pietro Bianchi, Darcio Brunato, Fernando Dias Gomes e Kurt Paul Pickel.

Prisões

O TRF julgou ainda seis pedidos de habeas corpus contra a decretação de prisão preventiva ou temporária dos envolvidos.

A ordem de prisão já havia sido cassada liminarmente pela desembargadora Cecília Mello, relatora dos processos. A Turma confirmou a concessão dos habeas corpus no caso das prisões preventivas decretadas.

No caso das prisões temporárias, o TRF também confirmou a concessão dos habeas corpus.

Esquema

A investigação sobre o caso começou em janeiro do ano passado, após o recebimento de uma denúncia anônima. Em 25 de março de 2009, foram presos quatro diretores da empresa Camargo Corrêa, além de duas secretárias da empreiteira e quatro doleiros.

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público Federal, o principal esquema de evasão, câmbio ilegal e lavagem era feito pela importação de softwares pela Camargo Corrêa através de contratos de câmbio forjados firmados entre a Admaster Participações com o Unibanco e com o Banco Central.

O Ministério Público informa que os contratos pareciam legais, mas havia simulação de importações e os pagamentos eram feitos por ordem dos diretores da construtora para a empresa de um doleiro no Uruguai --a Surpark.

As quantias remetidas para a Surpark eram transferidas para contas abertas em outros países. O Ministério Público acredita que as contas pertencem a diretores da Camargo Corrêa, da Surpark ou da quadrilha.

De acordo com o Ministério Público, as quantias eram remetidas pelos doleiros via dólar-cabo --operação ilegal em que o dinheiro é remetido via compensação, sem transferência física e sem controle dos órgãos estatais.

A Procuradoria informa que o doleiro Kurt Paul Pickel coordenava as operações, que eram executadas sob as ordens dos executivos da Camargo Corrêa.

Comentários dos leitores
A lei brasileira ante monopolio ou oligopolio proibe o dominio do mercado por grupo economico. Caso se concretize a dominação do mercado pela Camargo Correia os consumidores brasileiros estarão num mato sem cachorro, entregues diretamente ao explorador. Neste caso o explorador como é monopolista vende o produto do preço que quiser, sem oportunizar oportunidade de compra da energia de outra empresa, pois, no caso o monopolista detem uma demanda inflexivel e cativa. Num caso deste o monopolista eleva exorbitantemente o preço da enegia. Os consumidores de São Paulo, no caso da Eletropaulo, podem propor na justiça ação contra este ato corrupto do agente estatal, impedindo a concretização do negocio. O povo brasileiro está sofendo até hoje a irreponsabilidade do governo FHC quando vendeu/deu as companhias telefonicas para os oligopolista que hoje exploram a nação. O preço dos serviços telefonicos no Brasil são os piores e os mais caros do mundo civilizado. sem opinião
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Igor Bevilaqua (854) 31/01/2010 09h44
Igor Bevilaqua (854) 31/01/2010 09h44
Está claramente explicado o "PORQUE DAS INVESTIGAÇÕES DA CAMARGO CORRÊA NÃO IREM ADIANTE"..., ela tem total apoio do "GOVERNO" e como consequência do "stf, stj, cnj e etc"..., tudo isso fede a merd@#$% ou "IMPUNIDADE"..., obras superfaturadas continuarão a serem projetadas e gordas propinas continuarão a ser pagas..., e o dinheiro do contribuinte, continuará a ir para os bolsos, meias, ternos, bolsas, cuecas e contas no exterior em paraísos fiscais..., e o Lulinha continuará comprando cada vez mais "FAZENDAS"..., esse é o (B)brasil, um país aonde a justiça encherga muito bem e distingue "Pobres e Ricos"..., o ladrão pobre continuará indo para a cadeia..., e, o ladrão rico continuará a roubar com proteção da "JUSTIÇA"..., principalmente gilmar mendes, seus asseclas e o "stf"..., está explicado também o porque "SIM" das "NOMEAÇÕES" e o "NÃO", para "MINISTROS CONCURSADOS"..., é mais fácil manipular ministros encabrestados. sem opinião
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jackson cunha (2) 26/01/2010 22h20
jackson cunha (2) 26/01/2010 22h20
A justiça no Brasil faz de tudo para que a gente se envergonhe de ser brasileiros.Voce tem todas as provas que comprovam as falcatruas, e de repente invalida-se o processo com argumentos fajutos.É a força da grana, meus caros. sem opinião
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