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24/03/2006
-
13h10
da Folha Online
O sargento do Exército que havia sido preso na última quarta-feira sob suspeita de envolvimento no roubo de armas de um quartel no Rio, ocorrido dia 3, conseguiu um habeas corpus e foi libertado na noite de quinta-feira (23), segundo o Comando Militar do Leste.
A Justiça havia expedido na terça (21) o mandado de prisão temporária --por cinco dias-- contra o sargento, que teria sido conivente e facilitado o roubo.
Ele estava de plantão na ocasião do crime e, segundo a investigação, recebeu coronhadas e chegou a desmaiar durante a ação, supostamente para disfarçar sua participação no crime, de acordo com o MPF (Ministério Público Federal). É o único militar da ativa suspeito de participação no caso.
Os outros dois suspeitos --ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, e o ex-soldado do Exército Carlos Leandro de Souza, 22-- foram transferidos para a Polinter em Nova Iguaçu. Na quinta-feira (23), o MPF pediu a prisão preventiva dos ex-militares, que cumpriam prisão temporária desde o dia 15.
O promotor Antônio Carlos Facuri tem dez dias para oferecer a denúncia (acusação formal) contra eles.
Armas
Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o quartel e roubaram dez fuzis FAL e uma pistola que estavam em armários do Estabelecimento Central de Transportes, em São Cristóvão.
Um inquérito policial militar foi instaurado e, para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar. Morros e favelas foram ocupados. Além disso, foram feitos bloqueios em estradas do Rio.
O Comando Militar do Leste informou no último dia 14 ter localizado as armas em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha (zona sul).
Na semana passada, reportagem publicada pela Folha revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
O Ministério Público Militar acompanha o caso e investiga também o envolvimento de cinco civis no roubo.
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O sargento do Exército que havia sido preso na última quarta-feira sob suspeita de envolvimento no roubo de armas de um quartel no Rio, ocorrido dia 3, conseguiu um habeas corpus e foi libertado na noite de quinta-feira (23), segundo o Comando Militar do Leste.
A Justiça havia expedido na terça (21) o mandado de prisão temporária --por cinco dias-- contra o sargento, que teria sido conivente e facilitado o roubo.
Flávio Florido/Folha Imagem |
Exército apresenta armas recuperadas no Rio de Janeiro |
Os outros dois suspeitos --ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, e o ex-soldado do Exército Carlos Leandro de Souza, 22-- foram transferidos para a Polinter em Nova Iguaçu. Na quinta-feira (23), o MPF pediu a prisão preventiva dos ex-militares, que cumpriam prisão temporária desde o dia 15.
O promotor Antônio Carlos Facuri tem dez dias para oferecer a denúncia (acusação formal) contra eles.
Armas
Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o quartel e roubaram dez fuzis FAL e uma pistola que estavam em armários do Estabelecimento Central de Transportes, em São Cristóvão.
Um inquérito policial militar foi instaurado e, para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar. Morros e favelas foram ocupados. Além disso, foram feitos bloqueios em estradas do Rio.
O Comando Militar do Leste informou no último dia 14 ter localizado as armas em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha (zona sul).
Na semana passada, reportagem publicada pela Folha revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
O Ministério Público Militar acompanha o caso e investiga também o envolvimento de cinco civis no roubo.
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