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27/02/2007 - 20h35

Justiça decreta prisão preventiva de suspeitos por morte de João Hélio

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da Folha Online

A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta terça-feira a prisão preventiva dos quatro jovens apontados como responsáveis pela morte do menino João Hélio Fernandes Vieites, 6. Os suspeitos estavam presos temporariamente.

O pedido de prisão e a denúncia contra os jovens foi apresentada hoje pelo promotor José Luís Ferreira Marques, da 1ª Vara Criminal de Madureira. O quinto suspeito pela morte é um adolescente. Eles foram denunciados por latrocínio (roubo seguido de morte) e quadrilha armada.

João Hélio ficou preso pelo cinto de segurança do carro levado pelos criminosos, no Rio, e morreu no início deste mês depois de ser arrastado por 7 km por assaltantes em fuga.

Apesar de os quatro terem sido indiciados no inquérito da Polícia Civil também por corrupção de menores, o crime não foi incluído na denúncia. Isso porque o promotor entendeu que o adolescente envolvido no caso não foi aliciado apenas na ocasião.

O promotor afirma que laudos periciais que integram o inquérito comprovam que o grupo sabia que João Hélio era arrastado durante o percurso e fez manobras para tentar se livrar do corpo.

No início da noite desta terça a juíza Angélica dos Santos Costa, da 1ª Vara Criminal do Fórum Regional de Madureira, recebeu a denúncia do Ministério Público contra Diego Nascimento da Silva, 18, Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, --apontado como líder do grupo--, Carlos Roberto da Silva, 21, e Tiago Abreu Mattos, 18.

De acordo com o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, a pena dos suspeitos pode ser acrescida de mais 50% do total por tratar-se de crime com menor de 14 anos, conforme prevê o artigo 9ª da Lei de Crimes Hediondos.

Os suspeitos, de acordo com o TJ, deverão ser interrogados em uma semana.

Crime

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o adolescente rendeu a mãe do garoto, Rosa Cristina Vieites, e entrou no banco traseiro do carro. Lima teria assumido o volante do carro e dirigido por todo o percurso. Diego, de acordo com o inquérito, ficou no banco do carona e chegou a ameaçar com uma arma um motociclista que tentou avisar que o garoto estava pendurado.

Mattos e Carlos Roberto estariam no táxi que levou o grupo ao local onde o crime foi cometido.

Com CLARICE SPITZ, da Folha Online, no Rio

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