Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente

Dia 04.09.01 às 17h57min
 

 

População está desamparada diante ação de agiotas, afirma advogado

Rodrigo Zavala
Equipe GD

A atuação risível da polícia, a desinformação popular e o atraso das leis são os maiores responsáveis pelo desamparo da população para enfrentar mais um crime sem punição no Brasil: a agiotagem. É o que afirma Aparecido Donizete Piton, presidente da Associação Nacional de Defesa dos Consumidores do Sistema Financeiro (Andif), que caba de elabora uma cartilha didática sobre o assunto.

Segundo ele, a última lei elaborada sobre o assunto é da década de 30 e a atuação da polícia é mínima. Prova disso é que, de 400 denúncias recebidas em um mês pela Andif, nenhuma havia sido investigada pela polícia. Mais: não é um crime promovido apenas por delinqüentes, mesmo bancos são enquadrados nessa prática.

Outro grande problema é a desinformação popular que leva as vítimas a caírem mais facilmente no golpe dos agiotas. Aproveitando o desespero de quem deve na praça, chegam a embutir juros de 33,6% ao mês; 3200% ao ano".

Para tentar mudar esse quadro a associação está distribuindo gratuitamente a cartilha Denuncie: Agiotagem é Crime. Elaborada para conscientizar e orientar os cidadãos sobre os riscos desse mercado, a cartilha foi redigida de forma didática para facilitar a compreensão.

Um dos pontos citados na obra é a identificação legal do crime. De acordo com o artigo 42 do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não pode ser exposto a ridículo ou submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

A ANDIF alerta que o consumidor não deve deixar-se intimidar. Ao contrário, deve documentar o fato com fitas gravadas, testemunhas etc. "A empresa que contratou os serviços de cobrança será responsabilizada civilmente pelos danos morais ou materiais causados", finaliza Piton.


Para obter mais informações, os interessados podem retirar o material na Rua José Bonifácio, 93, 1º andar, conj.14 Centro -SP. Ou ligue para o número (0xx11) 3106-1537.

 

 
                                                Subir    
   ANTERIORES
  Nível de emprego ficará estagnado, apontam pesquisas
  Mulheres e negros ainda são discriminados no mercado de trabalho
  Número de empregos engana trabalhadores
  Inflação bate novo recorde
  Formar cooperativas é saída para empregados de fábricas falidas
  Terça-feira negra deve afetar emprego no Brasil
  Deputado quer priorizar alistamento militar para menores infratores
  Greve na polícia é sinônimo de prejuízo nos negócios
  Previdência comemora diminuição no déficit, mas ainda não sabe incluir trabalhadores informais
  Qualificação profissional para domésticas
  Desemprego ainda não reflete racionamento
  Fluxo de capital estrangeiro dispara e BC faz empresas prestar contas
  Abrinq cobra mais investimentos sociais das empresas
  Trabalhadores se unem em cooperativas para resgatar a dignidade
  Responsabilidade social não pode ser redenção, diz publicitário