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Dia 13.12.01 às 17h21min
 

 

Desemprego cresce e faz paulistanos viver de "bicos"

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que, pela sexta vez consecutiva, o desemprego aumentou no Estado. Segundo o estudo, a indústria paulista fechou 6.872 postos de trabalho só no mês de novembro, totalizando 26.707 demissões no ano. Nesse contexto, muitos paulistanos se viram obrigados a aceitar trabalhos temporários.

Até o mês passado, a indústria já havia liquidado todas as 27,4 mil vagas criadas em 2000 e deve fechar com o ano com um déficit de 8 mil empregos. Para a diretora do Departamento de Economia da Fiesp, Clarice Messer, o resultado de dezembro se manterá negativo, o que é típico neste período. "Dezembro é pior que novembro, e não há razão nenhuma para imaginar que neste ano será diferente", afirma

Entre os fatores que explicam a queda na demanda, ela citou os juros, a crise argentina, o atentado terrorista aos Estados Unidos e o racionamento. Com isso, as empresas, que tinham expectativa positiva em relação à economia no início do ano, tiveram de refazer o seu planejamento. "Um banho de realidade", define.

Sem grandes expectativas de voltar ao trabalho regular, a maioria dos desempregados de São Paulo vê na realização de "bicos" a principal forma de sobrevivência. Segundo pesquisa divulgada pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, das pessoas com mais de oito meses sem emprego, 73% fazem "bicos". Outros 36% contam com ajuda de amigos e 23% pedem dinheiro emprestado.


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