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Postura da empresa influi no tratamento do alcoolismo

Natasha Madov
Equipe GD

Muitas vezes, numa companhia, o alcoolismo dos funcionários pode estar sendo provocado pelo próprio empregador. Neste caso, não há tratamento que resolva a queda de produtividade ou que melhore a situação do desempregado.

A dependência do álcool atinge, no mínimo, 980 mil pessoas no Estado de São Paulo, segundo levantamento do Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Universidade Federal de São Paulo, divulgado na semana passada. Isso significa um percentual de 6,6% da população entre 12 e 65 anos.

Para a doutora Edith Silva, professora da Fundação Getúlio Vargas e pesquisadora de saúde mental no trabalho, o álcool muitas vezes funciona como uma "válvula de escape" das pressões de um ambiente tenso e carregado de competitividade. "Existem empresas que acham que agem certo ao encaminhar para o tratamento ao invés de demitir, mas é necessário pesquisar as causas do problema," acredita.

O professor de Psicologia Social da PUC-SP Odair Furtado acha que, no caso do desempregado, o alcoolismo é sintoma de depressão. Ele coloca como exemplo o caso de um curso de reciclagem para desempregados, onde era comum os alunos chegarem alcoolizados. Uma pesquisa revelou um traço comum: o desânimo e o desespero com a falta de perspectivas de trabalho.

A solução encontrada por Furtado e sua colega Maria José Tonelli foi dar aos alunos uma forma de enfrentar o desemprego, incentivando a formação de cooperativas ou formas de trabalho informal. Deste modo, com novo ânimo, os alunos paravam de beber.

Leia mais:
Dependente de Droga não é caso perdido

 

 
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