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19/03/2007
-
09h04
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Petrobras, o Grupo Ultra e a Braskem anunciaram nesta segunda-feira acordo para a aquisição dos negócios do Grupo Ipiranga por US$ 4 bilhões, como adiantou a Folha de S.Paulo na edição desta segunda-feira.
O negócio é um dos maiores de todos os tempos do setor petroquímico e de distribuição de combustíveis brasileiro. Marca a segunda fase da reestruturação da petroquímica brasileira --a primeira aconteceu em 2001, com a venda da Copene-- e a entrada do Grupo Ultra, distribuidor de gás de cozinha, na venda de combustíveis.
O Grupo Ipiranga opera nos setores de refino de petróleo, petroquímico e de distribuição de combustível. A operação deve estar concluída até o quarto trimestre deste ano. O contrato foi assinado na manhã desta segunda-feira.
Pelo acordo, o grupo Ultra ficará com a rede de distribuição de combustíveis da Ipiranga nas regiões Sul e Sudeste. Já a Petrobras fica com a parte do grupo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O grupo Ultra vai continuar operando com a marca Ipiranga, mas a Petrobras só poderá utilizar o nome Ipiranga por até cinco anos, enquanto substitui gradualmente os postos pela sua marca, a BR.
Já o controle da Refinaria Ipiranga no Rio Grande do Sul será dividido em partes iguais pela Petrobras, Grupo Ultra e Braskem, que se comprometeram em manter as atividades.
A Petrobras deve desembolsar US$ 1,3 bilhão, enquato a Braskem pagará US$ 1,1 bilhão. Já o Grupo Ultra deverá adquirir as ações dos minoritários da Ipiranga.
"É um movimento a mais da Petrobras no setor da Petroquímica. Essa possibilidade de reestruturação societária da Copesul permite um avanço importante na área de petroquímica, em que a Petrobras pretende ter um avanço nos próximos anos", disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
Por conta do potencial de prejuízos à concorrência, o negócio deverá ser submetido ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do Ministério da Justiça).
Segundo Gabrielli, a aquisição não terá impacto significativo no caixa da Petrobras.
Em 2006, o Grupo Ipiranga teve um lucro líquido de R$ 534 milhões e receita líquida de R$ 30 bilhões.
Pelo acordo, a primeira etapa da operação será a aquisição das ações das famílias controladoras do Grupo Ipiranga pelo Grupo Ultra. Numa segunda etapa, o Ultra deve fazer uma oferta pública de compra das ações ordinárias dos minoritários do Ipiranga. Em uma terceira etapa, Braskem e Petrobras devem fazer uma proposta aos acionistas para o fechamento do capital da Copesul.
A operação comporta ainda duas outras etapas: na primeira, o Ultra fará a incorporação das ações preferenciais dos minoritários da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, da distribuidora Ipiranga e da refinaria Ipiranga. Esses acionistas receberão ações preferenciais da Ultrapar.
Na ultima etapa, será feita a alienação e a entrega dos ativos petroquímicos para a Braskem e a Petrobras.
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Petrobras, Ultra e Braskem compram Ipiranga por US$ 4 bilhões
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A Petrobras, o Grupo Ultra e a Braskem anunciaram nesta segunda-feira acordo para a aquisição dos negócios do Grupo Ipiranga por US$ 4 bilhões, como adiantou a Folha de S.Paulo na edição desta segunda-feira.
O negócio é um dos maiores de todos os tempos do setor petroquímico e de distribuição de combustíveis brasileiro. Marca a segunda fase da reestruturação da petroquímica brasileira --a primeira aconteceu em 2001, com a venda da Copene-- e a entrada do Grupo Ultra, distribuidor de gás de cozinha, na venda de combustíveis.
O Grupo Ipiranga opera nos setores de refino de petróleo, petroquímico e de distribuição de combustível. A operação deve estar concluída até o quarto trimestre deste ano. O contrato foi assinado na manhã desta segunda-feira.
Pelo acordo, o grupo Ultra ficará com a rede de distribuição de combustíveis da Ipiranga nas regiões Sul e Sudeste. Já a Petrobras fica com a parte do grupo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O grupo Ultra vai continuar operando com a marca Ipiranga, mas a Petrobras só poderá utilizar o nome Ipiranga por até cinco anos, enquanto substitui gradualmente os postos pela sua marca, a BR.
Já o controle da Refinaria Ipiranga no Rio Grande do Sul será dividido em partes iguais pela Petrobras, Grupo Ultra e Braskem, que se comprometeram em manter as atividades.
A Petrobras deve desembolsar US$ 1,3 bilhão, enquato a Braskem pagará US$ 1,1 bilhão. Já o Grupo Ultra deverá adquirir as ações dos minoritários da Ipiranga.
"É um movimento a mais da Petrobras no setor da Petroquímica. Essa possibilidade de reestruturação societária da Copesul permite um avanço importante na área de petroquímica, em que a Petrobras pretende ter um avanço nos próximos anos", disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
Por conta do potencial de prejuízos à concorrência, o negócio deverá ser submetido ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do Ministério da Justiça).
Segundo Gabrielli, a aquisição não terá impacto significativo no caixa da Petrobras.
Em 2006, o Grupo Ipiranga teve um lucro líquido de R$ 534 milhões e receita líquida de R$ 30 bilhões.
Pelo acordo, a primeira etapa da operação será a aquisição das ações das famílias controladoras do Grupo Ipiranga pelo Grupo Ultra. Numa segunda etapa, o Ultra deve fazer uma oferta pública de compra das ações ordinárias dos minoritários do Ipiranga. Em uma terceira etapa, Braskem e Petrobras devem fazer uma proposta aos acionistas para o fechamento do capital da Copesul.
A operação comporta ainda duas outras etapas: na primeira, o Ultra fará a incorporação das ações preferenciais dos minoritários da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, da distribuidora Ipiranga e da refinaria Ipiranga. Esses acionistas receberão ações preferenciais da Ultrapar.
Na ultima etapa, será feita a alienação e a entrega dos ativos petroquímicos para a Braskem e a Petrobras.
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