Fertilidade
diminui na mulher
da Folha Online
Reprodução
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Mulheres
fumando, imagem que faz parte do site Smoke Signals, para pessoas
que tem fetiche no ato de fumar |
No
Brasil, estudo da médica Jaqueline Scholz Issa, do Serviço
de Prevenção Cardiológica do Instituto do Coração,
em São Paulo (SP), mostra que os efeitos nocivos do tabagismo
seguem na mesma direção em relação à
concepção. "A taxa de fertilidade nas mulheres
fumantes é menor do que nas não-fumantes", afirma
a médica.
Paulo Eduardo Olmos, chefe do Serviço de Reprodução
Humana do Hospital Brigadeiro, em São Paulo (SP),
explica que "na fumante a atividade do ovário cessa
de dois a quatro anos antes da não-fumante, porque há
uma diminuição do fluxo de oxigênio no ovário".
Em testes realizados no fluido do ovário, Scholz constatou
nível elevado de nicotina e cotidina, duas das 4.700 substâncias
presentes no cigarro, em mulheres fumantes.
Também foi analisada a capacidade do óvulo ser fertilizado
in vitro. "A fertilização aconteceu em 75% dos
óvulos das mulheres que não fumavam e apenas em 57%
das que fumam", completa.
De acordo com Scholz, os efeitos da nicotina na mulher grávida
acarretam prejuízos no corpo e no feto. A nicotina reduz
o fluxo placentário, o que determina o envelhecimento e o
descolamento precoce da placenta, maior risco de aborto e menor
crescimento e peso do feto.
"As chances do bebê nascer morto aumentam", diz
Scholz. Segundo a médica, fumar de um a quatro cigarros já
reduz consideravelmente o fluxo placentário. (JB)
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