Tratamento exige cuidado e
diagnóstico bem-feito
da
Folha Online
Há alguns aspectos essenciais quando se trata de cuidar da obesidade, seja qual for o motivo.
Em termos gerais, é necessário que o indivíduo esteja motivado a desvincular o problema unicamente do fator alimentar e aceite a possível relação dos distúrbios do apetite com o seu comportamento e quadro emocional.
A baixa da serotonina em pessoas que apresentam um quadro depressivo decorrente do estresse é uma explicação razoável que explica a necessidade de comer mais.
Mas os especialistas alertam que nem todo o estressado, mesmo com aumento de peso, apresenta a depressão. Portanto é necessário cuidado na hora de administrar antidepressivos, até porque alguns deles engordam.
Constatada a relação com o estresse, o objetivo será, além de determinar uma melhor dieta e, em alguns casos, os medicamentos necessários, minimizar os agentes estressantes.
Os médicos recomendam como ideal que o paciente submeta-se a um tratamento combinado com um endocrinologista e um psicoterapeuta.
A prática de exercícios também é fundamental, uma vez que, além de contribuir para a saúde como um todo e para a queima de calorias, tem propriedades psicoterapêuticas, ajudando a aliviar o estresse e a tensão.
(RC)
Fontes: Cyro Guimarães Jr., endocrinologista, professor de endocrinologia da faculdade de medicina da USP (Universidade de São Paulo); José Marcondes, endocrinologista do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio Libanês; Marcelo Bronstein, endocrionologista, professor de endocrinologia da USP
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