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13/12/2006
-
19h41
da Efe, em Bagdá
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje ao presidente do Iraque, Jalal Talabani, que seu país não mudará a política que tem para o Iraque, após a recente publicação do relatório Hamilton-Baker, diz um comunicado do gabinete da Presidência iraquiana.
A nota destaca que Bush fez estas declarações durante uma conversa telefônica com Talabani na qual ambos debateram "as contínuas revisões da política americana no Iraque".
Segundo o comunicado, Bush assegurou ao presidente iraquiano que não será decidido nada que vá contra os interesses iraquianos.
O presidente americano expressou, além disso, sua total confiança na liderança de Talabani e se mostrou favorável à idéia da criação de uma frente de forças moderadas para isolar os extremistas, acrescenta a nota.
George W. Bush tranqüilizou Talabani e disse que os iraquianos podem contar com ele "como um amigo".
O presidente americano acrescentou que sua "posição em relação ao Iraque não mudará" e que os EUA não abandonarão "o objetivo de construir um Iraque federal e democrático", destaca o comunicado.
Por sua vez, Talabani transmitiu a Bush a vontade dos políticos iraquianos de formar uma frente de forças moderadas e de organizar uma conferência de forças políticas no contexto da reconciliação nacional.
O comunicado acrescenta que os EUA apóiam os esforços do governo de Nouri al Maliki, com quem trabalham conjuntamente para aplicar o plano de segurança de Bagdá.
As declarações do presidente americano são feitas depois de Talabani ter refutado as recomendações do relatório Hamilton-Baker, que classificou como "injustas".
O presidente iraquiano acha que o estudo trata o Iraque "como uma pequena colônia submetida a condições e esquece o caráter soberano e respeitoso do país".
O Grupo de Estudos sobre o Iraque, liderado pelo ex-secretário de Estado americano James Baker e pelo ex-congressista democrata Lee Hamilton, propõe o aumento dos esforços políticos e diplomáticos, assim como uma considerável redução das tropas dos EUA mobilizadas no Iraque.
O relatório, apresentado em 6 de dezembro, adverte ainda que o Iraque "caminha rumo ao caos", o que "poderia acelerar a queda do governo iraquiano e uma catástrofe humana".
Uma das principais recomendações, segundo Baker e Hamilton, é aumentar a pressão diplomática e abrir linhas de negociações "construtivas" com a Síria e o Irã, por serem países vizinhos do Iraque.
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A nota destaca que Bush fez estas declarações durante uma conversa telefônica com Talabani na qual ambos debateram "as contínuas revisões da política americana no Iraque".
Segundo o comunicado, Bush assegurou ao presidente iraquiano que não será decidido nada que vá contra os interesses iraquianos.
O presidente americano expressou, além disso, sua total confiança na liderança de Talabani e se mostrou favorável à idéia da criação de uma frente de forças moderadas para isolar os extremistas, acrescenta a nota.
George W. Bush tranqüilizou Talabani e disse que os iraquianos podem contar com ele "como um amigo".
O presidente americano acrescentou que sua "posição em relação ao Iraque não mudará" e que os EUA não abandonarão "o objetivo de construir um Iraque federal e democrático", destaca o comunicado.
Por sua vez, Talabani transmitiu a Bush a vontade dos políticos iraquianos de formar uma frente de forças moderadas e de organizar uma conferência de forças políticas no contexto da reconciliação nacional.
O comunicado acrescenta que os EUA apóiam os esforços do governo de Nouri al Maliki, com quem trabalham conjuntamente para aplicar o plano de segurança de Bagdá.
As declarações do presidente americano são feitas depois de Talabani ter refutado as recomendações do relatório Hamilton-Baker, que classificou como "injustas".
O presidente iraquiano acha que o estudo trata o Iraque "como uma pequena colônia submetida a condições e esquece o caráter soberano e respeitoso do país".
O Grupo de Estudos sobre o Iraque, liderado pelo ex-secretário de Estado americano James Baker e pelo ex-congressista democrata Lee Hamilton, propõe o aumento dos esforços políticos e diplomáticos, assim como uma considerável redução das tropas dos EUA mobilizadas no Iraque.
O relatório, apresentado em 6 de dezembro, adverte ainda que o Iraque "caminha rumo ao caos", o que "poderia acelerar a queda do governo iraquiano e uma catástrofe humana".
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