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16/01/2003
-
08h42
A greve convocada pela oposição na Venezuela, que já dura 46 dias, para forçar o presidente Hugo Chávez a renunciar, colocou a economia do país no vermelho, mas também esvaziou os cofres dos empresários que estão bancando o movimento.
As mensagens publicitárias transmitidas várias vezes ao dia nas principais redes de tevê privadas, que custam US$ 35 mil por minuto, as despesas com hotéis cinco estrelas da capital e as perdas cotidianas de US$ 4,5 milhões nos centros comerciais em greve são alguns dos grandes prejuízos amargados para tentar expulsar Chavez do governo do país que é o quinto maior exportador de petróleo do mundo.
Na segunda-feira (20), o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, que chegou ontem à Venezuela, retomará sua participação na crise política do país. Carter se reunirá com Chávez e com César Gaviria, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), em uma mesa de negociações e acordos.
"Vou me encontrar com o presidente (Chávez) e secretário-geral da OEA (Gavíria) no dia 20 de janeiro", disse Carter à imprensa.
A oposição argumenta que Chávez, apesar de eleito de forma legal em 1998, vem se afastando do rumo democrático, com ameaças às liberdades individuais e de imprensa.
Os opositores acusam Chávez de tentar implantar uma ditadura comunista, como a cubana, no país. Ele afirma que sua "revolução pacífica" tem como objetivo diminuir as desigualdades.
Ontem, seis países, das Américas do Sul e do Norte e da Europa, formaram um "Grupo de Amigos da Venezuela", a partir de uma proposta do governo brasileiro, que pretende atuar na mediação da crise venezuelana.
Compõem o grupo, que formalmente atua como linha auxiliar da Organização dos Estados Americanos (OEA), Brasil, EUA, México, Chile, Espanha e Portugal. O início dos trabalhos ainda não foi marcado, mas deve ocorrer nos próximos dias. A criação do grupo havia sido proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Também ontem, os líderes da oposição, que há 46 dias comandam uma greve geral, disseram a uma platéia de analistas, investidores e imigrantes venezuelanos que, se seus objetivos vingarem, a Venezuela se tornará um lugar mais seguro para o dinheiro de fora. Os partidários de Chávez também pedem mais apoio internacional.
Com agências internacionais
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da Folha OnlineA greve convocada pela oposição na Venezuela, que já dura 46 dias, para forçar o presidente Hugo Chávez a renunciar, colocou a economia do país no vermelho, mas também esvaziou os cofres dos empresários que estão bancando o movimento.
As mensagens publicitárias transmitidas várias vezes ao dia nas principais redes de tevê privadas, que custam US$ 35 mil por minuto, as despesas com hotéis cinco estrelas da capital e as perdas cotidianas de US$ 4,5 milhões nos centros comerciais em greve são alguns dos grandes prejuízos amargados para tentar expulsar Chavez do governo do país que é o quinto maior exportador de petróleo do mundo.
Na segunda-feira (20), o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, que chegou ontem à Venezuela, retomará sua participação na crise política do país. Carter se reunirá com Chávez e com César Gaviria, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), em uma mesa de negociações e acordos.
"Vou me encontrar com o presidente (Chávez) e secretário-geral da OEA (Gavíria) no dia 20 de janeiro", disse Carter à imprensa.
A oposição argumenta que Chávez, apesar de eleito de forma legal em 1998, vem se afastando do rumo democrático, com ameaças às liberdades individuais e de imprensa.
Os opositores acusam Chávez de tentar implantar uma ditadura comunista, como a cubana, no país. Ele afirma que sua "revolução pacífica" tem como objetivo diminuir as desigualdades.
Ontem, seis países, das Américas do Sul e do Norte e da Europa, formaram um "Grupo de Amigos da Venezuela", a partir de uma proposta do governo brasileiro, que pretende atuar na mediação da crise venezuelana.
Compõem o grupo, que formalmente atua como linha auxiliar da Organização dos Estados Americanos (OEA), Brasil, EUA, México, Chile, Espanha e Portugal. O início dos trabalhos ainda não foi marcado, mas deve ocorrer nos próximos dias. A criação do grupo havia sido proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Também ontem, os líderes da oposição, que há 46 dias comandam uma greve geral, disseram a uma platéia de analistas, investidores e imigrantes venezuelanos que, se seus objetivos vingarem, a Venezuela se tornará um lugar mais seguro para o dinheiro de fora. Os partidários de Chávez também pedem mais apoio internacional.
Com agências internacionais
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