O personagem


Reuters
Mika Hakkinen


A pergunta de hoje

O colunista responde

Aconteceu na semana
Esporte em números
Veja na TV


PENSATA

Sábado, 13 de maio de 2000

O COLUNISTA RESPONDE

José Henrique Mariante
     



Visto que este ano já está encaminhado (exceção feita a Luciano Burti, que ainda pode correr pela Jaguar), gostaria de saber quais são as chances dos brasileiros obterem sucesso nas suas categorias e subirem até a F-1. E, em particular, as de Antonio Pizzonia, que me parece ser a maior promessa. (J.A.Deodato)

Exceção feita aos dois pilotos que você citou, o cenário não é dos mais propícios aos jovens pilotos brasileiros. Burti, desde o GP da Inglaterra, vem sendo citado para substituir Herbert na Jaguar. Pizzonia também frequentou as boatarias da categoria cotado para a vaga de Wurz, na Benetton.

Burti tem bom relacionamento com os Stewart e é nome natural para a sucessão no time inglês, que, dado o demonstrado até agora, promoverá certamente muitas alterações para 2001.

Pizzonia, de fato, é a grande surpresa. Com excelente reputação na Inglaterra e um divertido apelido (‘Jungle Boy‘, por causa de sua naturalidade amazonense), deve seguir os passos de Jenson Button e passar da F-3 direto para a F-1. Especula-se até que Briatore já tenha contrato assinado com o rapaz.

De resto, os mais próximos, em teoria, seriam os pilotos que disputam o Internacional de F-3000. Bruno Junqueira, vencedor em Barcelona, mantém bom relacionamento com a Williams, via Petrobras, mas está longe de ter vaga assegurada. De qualquer forma, a F-1 já tem três brasileiros e, como prova a Indy, quantidade não significa necessariamente qualidade.



E-mail: mariante@uol.com.br



Leia mais:



Leia as colunas anteriores: