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04/08/2003
-
05h25
Ironia do destino. O local que serviu de claustro para bandidos no passado, guarda, hoje, jóias amazônicas. Outro símbolo da nova Belém, a Associação São José Liberto, aberta em 2002 onde já funcionou um presídio, abriga o Museu de Gemas do Pará, o Pólo Joalheiro e a Casa do Artesão.
No século 18, o prédio era um convento. Dessa época, recuperou-se a capela. Na entrada do museu há um imenso quartzo hialino, de 2.500 kg e 500 milhões de anos. Há uma sala com objetos arqueológicos: muiraquitãs, usados como amuletos pelos índios, pontas de flechas e machadinhas.
Na sala seguinte, madeira fossilizada (psarônis) de 260 milhões de anos parece rocha. "Isso acontece porque o silício da areia preencheu o veio da madeira", explica a supervisora Rosilene da Costa, 35. Gemas orgânicas, de origem animal ou vegetal, também estão lá: presas e caroços.
Duas salas exibem gemas do Pará, como esmeraldas, ametistas, opalas, ametrinos, ouro, rubis e granadas. Há, ali, um escafandro inglês dos anos 40 usado para buscar ouro em vales de rios.
Na última sala, jóias da belle époque (final do século 19), quando Belém, com a exportação da borracha, era a Paris n'América. Um painel mostra a primeira coleção do Programa de Jóias e Gemas do Pará.
Do programa, de 1998, resultou o Pólo Joalheiro, que produz e vende jóias com design e matérias-primas amazônicas. O turista pode comprar peças inspiradas na fauna, na flora, em mitos, nas culturas marajoaras e tapajônicas e em desenhos rupestres.
A originalidade também está na mistura de ouro e prata com materiais como caroço de inajá, sementes de tucumã e paxiúba.
No pátio interno, onde os presos tomavam sol, fica o jardim da Liberdade, decorado com gemas e plantas da região. Dali, chega-se à cela Memorial Cinzeiro, que guarda armas e objetos de tortura usados por presos e carcereiros.
Na Casa do Artesão, vendem-se brinquedos de miriti, peças de tururi (fibra de coco) e cerâmicas. Um anfiteatro e uma sorveteria completam o centro.
São José Liberto - pça. Amazonas, s/nº, tel. 0/xx/91/230-4451. Funciona de terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 15h às 20h. Entrada para o Museu de Gemas: R$ 4.
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Presídio de Belém guarda jóias amazônicas
do enviado especial da Folha de S.Paulo ao ParáIronia do destino. O local que serviu de claustro para bandidos no passado, guarda, hoje, jóias amazônicas. Outro símbolo da nova Belém, a Associação São José Liberto, aberta em 2002 onde já funcionou um presídio, abriga o Museu de Gemas do Pará, o Pólo Joalheiro e a Casa do Artesão.
No século 18, o prédio era um convento. Dessa época, recuperou-se a capela. Na entrada do museu há um imenso quartzo hialino, de 2.500 kg e 500 milhões de anos. Há uma sala com objetos arqueológicos: muiraquitãs, usados como amuletos pelos índios, pontas de flechas e machadinhas.
Na sala seguinte, madeira fossilizada (psarônis) de 260 milhões de anos parece rocha. "Isso acontece porque o silício da areia preencheu o veio da madeira", explica a supervisora Rosilene da Costa, 35. Gemas orgânicas, de origem animal ou vegetal, também estão lá: presas e caroços.
Duas salas exibem gemas do Pará, como esmeraldas, ametistas, opalas, ametrinos, ouro, rubis e granadas. Há, ali, um escafandro inglês dos anos 40 usado para buscar ouro em vales de rios.
Na última sala, jóias da belle époque (final do século 19), quando Belém, com a exportação da borracha, era a Paris n'América. Um painel mostra a primeira coleção do Programa de Jóias e Gemas do Pará.
Do programa, de 1998, resultou o Pólo Joalheiro, que produz e vende jóias com design e matérias-primas amazônicas. O turista pode comprar peças inspiradas na fauna, na flora, em mitos, nas culturas marajoaras e tapajônicas e em desenhos rupestres.
A originalidade também está na mistura de ouro e prata com materiais como caroço de inajá, sementes de tucumã e paxiúba.
No pátio interno, onde os presos tomavam sol, fica o jardim da Liberdade, decorado com gemas e plantas da região. Dali, chega-se à cela Memorial Cinzeiro, que guarda armas e objetos de tortura usados por presos e carcereiros.
Na Casa do Artesão, vendem-se brinquedos de miriti, peças de tururi (fibra de coco) e cerâmicas. Um anfiteatro e uma sorveteria completam o centro.
São José Liberto - pça. Amazonas, s/nº, tel. 0/xx/91/230-4451. Funciona de terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 15h às 20h. Entrada para o Museu de Gemas: R$ 4.
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