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04/08/2003 - 06h27

Ruína jesuíta ornamenta Joanes

do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Pará

O vilarejo de Joanes, no município de Salvaterra, guarda resquícios da presença dos jesuítas na ilha no século 17. São ruínas de uma igreja construída para catequizar os índios da região.

Ao lado das ruínas, fica a igreja de Nossa Senhora do Rosário, da década de 40, em homenagem à padroeira da ilha. Ali está uma das maiores imagens da santa na ilha de Marajó.

Joanes também é conhecido por suas praias e pela vista que proporciona da baía de Marajó.

Praia arborizada

Com entrada por uma estrada de terra, a praia Grande é uma das mais bonitas e badaladas. Árvores frondosas, como taperebá, cuiarana e jutairana, oferecem abrigo natural contra o sol. A água do "mar" é o resultado da eterna queda-de-braço travada entre o rio Amazonas e o oceano Atlântico. O resultado ali é um banho morno, às vezes mais salgado, às vezes mais doce.

Há uma minifalésia em uma das pontas da praia. Barcos de pescadores estacionados na areia dão um colorido amazônico particular ao local.

"Quando a maré está baixa, os búfalos vêm aqui tomar banho", conta Francisco de Sales Menezes Nascimento, 55, dono da peixaria do Sales, que também oferece sombra aos clientes.

Ele explica que as árvores cujos nomes terminam em "rana" não dão frutos comestíveis. "Vem do tupi-guarani", diz Francisco, que já foi encarregado da alimentação de uma equipe que fez pesquisas indígenas no interior do Estado do Pará.

O carro-chefe da sua peixaria é a caldeirada de filhote (peixe da região), que leva, além do peixe, camarão, batata, tomate e cebola. O prato é acompanhado de arroz branco, pirão e farofa e serve três pessoas.

Ruínas de Joanes - a cerca de 20 km do centro de Salvaterra, a partir do porto; praia Grande: a cerca de 20 km do centro de Salvaterra.


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