SP ganha novas casas no primeiro semestre
Entre elas está o Goya, de Diego Belda (ex-Rothko), e o Duco, do dono do Paribar; sócios do Nou abrem dois locais
Em Pinheiros, vêm por aí a lanchonete Mano e o bar Negroni; a chef Angelita Gonzaga abre casa na Pompeia
São Paulo começa o ano de 2015 com casas novas. Uma das primeiras inaugurações é a do chef Diego Belda, que abre na semana que vem o Goya, no mesmo ponto da Vila Madalena onde funcionava o Rothko (r. Wisard, 88).
A nova casa deve resgatar o conceito original do local fechado em setembro: ter uma pegada mais de restaurante do que de lanchonete.
O forte do cardápio serão os bocados, definidos como minipratos. As porções, com cerca de 250 gramas, custarão entre R$ 25 e R$ 35.
Entre as opções, alguns clássicos do Rothko --caso do porco bebinho, uma costela suína marinada em caipirinha-- e novidades como a lula grelhada com beterraba, creme de wasabi e leite de coco. Haverá espaço para salumeria e queijos artesanais.
Belda continua fazendo hambúrgueres no projeto Born to Grill, churrasqueira itinerante usada em eventos.
A chef Angelita Gonzaga, que deixou o Garimpos do Interior em fevereiro de 2014, volta à cozinha de um restaurante em casa própria, ainda sem nome, na Pompeia.
Depois de viajar pelo Sul e pelo Sudeste pesquisando sabores em acampamentos, hospedagens e restaurantes, Angelita reuniu receitas de cozinha campeira (do campo, do Sul), tropeira (do século 18, pesquisada especificamente em Santa Catarina) e caipira (do interior paulista).
A casa, que deve abrir em março, terá disco de arado para preparar carnes e fogão a lenha para cafés caipiras.
O cozinheiro Luiz Campiglia, do Paribar, no centro da cidade, também está buscando registros antigos da cozinha para abrir sua segunda casa, em março: o Duco, vizinho ao bar na República.
Para resgatar elementos da cultura da cidade de São Paulo, o cardápio vai reunir receitas tradicionais a outras incorporadas por paulistanos. No cardápio haverá receitas como o arroz de cupim, com a carne cozida por horas, e o sanduíche de churrasco grego no pão francês.
Além de almoço executivo, um bar no porão vai servir drinques clássicos e autorais.
Em Pinheiros, há duas novidades. Os sócios do restaurante Nou vão abrir na mesma rua (Ferreira de Araújo) a lanchonete Mano, em março.
Com balcão e sem garçons, terá sanduíches como o de abobrinha com queijo de cabra e o de pernil assado.
Em abril, é a vez do Negroni: bar de coquetéis na rua vizinha (Padre Carvalho). Paulo Sousa, um dos sócios do Nou, uniu-se a outros empresários para montar a casa.
Elementos do bar devem remeter à Florença dos anos 1920, cenário em que o drinque teria sido criado. Além de versões da bebida, deve haver pizzas e outras comidinhas feitas no forno a lenha.