Ainda há risco de explosões nos reservatórios
Os bombeiros conseguiram reduzir, nesta terça (7), de dois para um o número de reservatórios atingidos por incêndio no depósito de gasolina e etanol na região portuária de Santos (litoral sul paulista).
O fogo começou na quinta (2) e, no sábado (4), quatro tanques do depósito de combustíveis da Ultracargo estavam em chamas.
Apesar de considerar a situação controlada, o comandante do Corpo de Bombeiros, Marco Aurélio Alves Pinto, disse que ainda há risco de explosões e de aumento da força das chamas. Isso porque o combustível continua vazando dos tanques.
"A gente consegue apagar o incêndio. O problema é o vazamento", disse. Quando há vazamento, sai muito vapor e há risco de ocorrerem explosões, que realimentam as chamas.
Segundo o comandante, a estratégia é continuar o processo de resfriamento dos tanques. Para isso, a corporação vai usar espuma "cold fire" (fogo frio). O produto (5.000 litros) foi comprado pela dona do depósito atingido.
"[O 'cold fire'] resfria num primeiro momento, e depois ele vai perdendo esse resfriamento, por isso é que nós temos que entrar com [outra] espuma", afirmou o comandante, após reunião no gabinete de crise instalado para acompanhar o caso.