Proposta de segurança não muda, diz coronel
Para o coronel Kenji Konishi, diretor da Polícia Comunitária e de Direitos Humanos da PM, o caso do universitário baleado nesta terça-feira (1º) não interfere nos planos de implantar um modelo de polícia comunitária na USP.
Segundo ele, a corporação espera a aprovação da comunidade acadêmica para iniciar a medida, que prevê a instalação de uma base da PM e a atuação conjunta entre os policiais e a guarda universitária.
"Assim que derem o aval, mais PMs vão policiar a USP", afirmou o coronel.
Em maio de 2011, a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, baleado em um assalto, levantou o debate sobre problemas na segurança no campus.
Após o crime, a USP e a Secretaria da Segurança Pública firmaram um convênio para ampliar a atuação da PM na área.
Para Magno de Carvalho, do Sintusp (sindicato dos servidores), o novo caso "comprova que o aumento da presença da PM não resolve o problema". Ele defende o reforço da guarda universitária, mais familiarizada com a área.