Pista refeita
Após anos de reclamações das equipes, a Prefeitura de São Paulo aprovou a modernização de Interlagos; no entanto, só uma parte da reforma poderá ser vista no GP Brasil
A modernização da F-1 e o consequente aumento no número de membros nas equipes nos últimos anos fizeram com que os boxes apertados e os escritórios improvisados do autódromo de Interlagos se tornassem inviáveis.
Após anos de reclamações dos times, em 2013, com o fim do contrato com a Prefeitura de São Paulo, Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria, disse aos organizadores que só renovaria o acordo com garantias de que uma reforma colocaria o circuito no mesmo padrão dos outros.
Feito um acordo verbal, um novo contrato até 2020 foi fechado e a intenção era que a readequação estivesse pronta para este ano. Mas a troca no comando da prefeitura atrasou as obras.
Por isso, apenas a primeira etapa da reforma, que custou cerca de R$ 54 milhões, está concluída.
Entre as mudanças para o GP de domingo, estão o total recapeamento da pista, o que não ocorria desde 2007, o aumento de 10 m na área de escape do "S" do Senna, além de nova entrada para os boxes --no local, a pista passou de 30 m a 45 m de largura e a entrada foi antecipada em 300 m, por segurança.