Não temos nada a festejar, afirma Dorival
PALMEIRAS Treinador admite não ter ficado 'contente' com trabalho, mas pede para continuar no clube em 2015
"Não temos nada a comemorar." Essa foi a primeira frase de Dorival Júnior após o Palmeiras escapar do rebaixamento para a Série B.
"Enfrentamos uma situação muito complicada. Tivemos uma caída muito brusca, coincidentemente no momento em que ficamos sem nosso maior jogador", disse Dorival, após o empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, referindo-se ao meia Valdivia.
O chileno, que foi convocado para amistosos da seleção, desfalcou o time no clássico contra o São Paulo. Voltou com um edema muscular na coxa esquerda e não pôde atuar diante do Sport.
Na sequência, jogou 45 minutos contra o Coritiba e, devido às dores, não enfrentou o Inter, há uma semana.
"Ficamos satisfeitos por termos conseguido a manutenção da equipe [na Série A]. Mas longe de estarmos tranquilos e contentes com o trabalho e com aquilo que pensávamos para a equipe."
O treinador, que tem contrato com o clube até o fim do Campeonato Paulista, ainda não sabe se seda mantido no cargo. "Claro que tenho vontade [de ficar], porque os melhores trabalhos que fiz na carreira foram trabalhos iniciados, montados e finalizados. Por esses eu me responsabilizo", disse Dorival.
VALDIVIA
Com uma lesão muscular, Valdivia só foi confirmado para a "final" contra o Atlético-PR minutos antes do jogo.
Mesmo sentindo dores e mancando em diversos momentos, o camisa 10 atuou durante os 90 minutos.
"Se fosse outro jogo, seria difícil [jogar], porque eu mal conseguia caminhar, sentia muita dor. Mas, para mim, era jogo de Copa do Mundo", afirmou o camisa 10 palmeirense, na saída do campo.