'Impeachment não vai adiantar', diz líder pró-intervenção militar
Em meio aos protestos deste domingo (15) pelo Brasil, parte dos manifestantes defendeu abertamente uma intervenção militar para derrubar Dilma Roussef da presidência da República.
Inconstitucional, o ato, já executado em 1964, não está na pauta dos três principais organizadores das manifestações de ontem--Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados Online.
"Entendemos que o governo todo está tomado por corrupção. Só os militares podem resolver. São 32 partidos políticos hoje e 17 são comunistas. Eles estão infiltrados na pátria. O impeachment não vai adiantar. Sai a presidente e fica o Congresso. A coisa toda está tomada. Por isso, só com intervenção militar", disse o empresário Aparecido Duca, 59, um dos três líderes civis do SOS Forças Armadas, na avenida Paulista, em São Paulo.
Para Duca, intervenção não é golpe. "Os militares momentaneamente não podem se expor, mas deveriam tomar o governo por 90 dias, destituir o Congresso, julgar os corruptos no tribunal militar e criar partidos de direita para comandar o Brasil."