Para diretor do Sesc, corte no Sistema S é 'catástrofe'
Danilo de Miranda prevê demissões
Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, a proposta do governo federal de transferir para a Previdência Social 30% dos repasses feitos pelas empresas ao Sistema S resultaria em "catástrofe".
Seriam atingidos programas de instituições como Sesc e Senac, Sesi e Senai. E "pode ter como consequência privar pessoas do emprego, muitas".
Ainda não formalizada, a medida, diz Miranda, "revela uma desconsideração absoluta por tudo o que a gente faz: cultura, educação, atividade para o desenvolvimento da cidadania, tudo isso não tem a menor importância".
Ele acrescenta: "Tem o aspecto legal, esses recursos não pertencem à União, que não pode dispor deles como seu Orçamento". Segundo Miranda, juristas consultados pelas instituições dizem que o Sistema S tem "garantias constitucionais", e o conflito pode parar na Justiça.