Outro lado
Ministério cobra prefeituras sobre funcionamento
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota da assessoria, que no momento em que a construção de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) é aprovada, o município é informado sobre o valor que será repassado.
Para a obra, são passados de R$ 2,2 milhões a R$ 4 milhões e, para custeio mensal, de R$ 100 mil a R$ 500 mil.
O valor varia de acordo com o tamanho e capacidade de atendimento da UPA.
Sobre as unidades de São Carlos, Barretos e Franca, que estão fechadas, o ministério informou que os municípios têm de apresentar uma justificativa para os atrasos.
"Caso as UPAs não iniciem o funcionamento, o ministério solicitará a devolução do recurso corrigido", informou o ministério, em nota.
Sobre a proposta da Prefeitura de Barretos, de devolver o dinheiro investido na UPA, o ministério informou que ainda "aguarda manifestação formal" do município.
Na nota, informou ainda que a prefeitura terá de garantir que a demanda de pacientes que seriam atendidos pela UPA será absorvida pelo sistema de saúde local.
Em relação a Bebedouro, o governo federal disse que o prédio foi interditado pela má qualidade da construção, e que o município terá de devolver os recursos ao ministério.
Por meio de nota, o ministério disse que todos os municípios citados foram notificados para que apresentem uma justificativa para o atraso nas obras e também para que informem o início de funcionamento das unidades.