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30/04/2012 - 07h32

Banda James toca hoje em SP e comenta fase de separação

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IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

A conversa com Jim Glennie, baixista da banda inglesa James, é quase uma sessão de terapia sobre como um ser (ou não) um grupo de rock.

Proeminente da cena independente inglesa da década de 1980 e sucesso comercial nos anos 1990, o grupo se separou na década seguinte para voltar seis anos depois.

E é essa nova faceta que eles mostram no dia 30 de abril, no Cine Joia, em sua primeira apresentação no Brasil em 30 anos de carreira.

O baixista enumera as razões para a separação: comportamento infantil e egoísta, pouca adaptação à nova era da indústria musical e o conhecido desgaste.

"Sempre há uma quebra em bandas que estão muito ferradas", analisa Glennie. "A gente precisava se separar, sabe? Ainda fazíamos boa música, mas estávamos cansados uns dos outros."

A banda é liderada por Tim Booth, que conheceu Glennie quando ambos eram adolescentes em Manchester.

Voltar, no caso, foi uma questão de "resiliência e resistência". Segundo Glennie, eles tinham o melhor emprego do mundo, não fazia sentido deixar tudo para trás por razões tão pequenas.

"Admiramos mais a banda, queremos deixar todos os problemas do passado para trás, toda a besteira que nos impedia de curtir o que é um emprego fantástico. Foi ridículo estragar isso."
indecisão

É com novo gás --e uma pitada de nervosismo e ansiedade-- que o James debuta em palcos brasileiros.

Glennie conta que tocar pela primeira vez em algum lugar é uma "experiência mágica, pois não sabemos o que vemos encontrar".

Ele adianta que o show mistura músicas de todas as fases do James, desde os primeiros sucessos, como "Sit Down", até faixas do aclamado "Laid" (1993) --"Say Something", "Out to Get You", "P.S." e "Five-O".

Canções da "retomada" também devem marcar presença. A banda gravou três discos desde o retorno, em 2007: "Hey Ma" (2008) e os EPs "The Night Before" e "The Morning After", de 2010.

"Amamos o processo de escrever novas músicas, é o que nos mantêm juntos e tocando", diz Glennie. "James morreria muito rápido se não trabalhássemos em músicas novas", afirma, com conhecimento de causa.

James
quando dia 30/4, às 23h30
onde Cine Joia (pça. Carlos Gomes, 82, tel. 0/xx/11/3231-3705)
Quanto R$ 120
Classificação 18 anos

 

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