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Gagosian e White Cube faturam mais de US$ 5 milhões na ArtRio
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SILAS MARTÍ
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Nas primeiras horas depois de abrir as portas, a ArtRio, feira que realiza agora sua segunda edição no píer Mauá, registrou vendas expressivas.
As gigantes Gagosian, dos Estados Unidos, e White Cube, do Reino Unido, encabeçam o elenco internacional entre as 120 galerias que marcam presença na zona portuária do Rio.
No total, a Gagosian registrou cerca de US$ 5 milhões em vendas. Obras de Takashi Murakami, Lucio Fontana, Cecily Brown e Yayoi Kusama foram vendidas quase de imediato. O estande ainda tem peças de Pablo Picasso, Andy Warhol e Damien Hirst, que ainda não encontraram compradores.
"Tivemos um bom primeiro dia", avaliou Victoria Gelfand-Magalhães, uma das diretoras da Gagosian em Nova York. "Vendemos muito fácil os trabalhos abaixo de US$ 1 milhão, já os outros demandam mais tempo."
No estande da White Cube, o faturamento ficou em torno de £ 1 milhão. Foram vendidas peças de Tracey Emin, o neón "Love Is What You Want", desenhos de Georg Baselitz e uma tela de Sarah Morris.
A galeria britânica também levou uma pintura rara da série de pontinhos coloridos, esta com fundo azul claro, de Damien Hirst e um de seus trabalhos com imagens de borboletas. Também há uma obra do início da carreira da dupla Gilbert & George, que expõe agora em São Paulo na Casa de Vidro.
Entre as galerias nacionais, a paulistana Fortes Vilaça, que faz sua estreia na ArtRio, teve um dos melhores desempenhos, chegando perto da marca de US$ 1 milhão.
Foram vendidas obras de Adriana Varejão, agora com uma retrospectiva em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Ernesto Neto, Sara Ramo, a dupla Osgemeos e Sarah Morris.
Luisa Strina, também de São Paulo, não se impressionou com o volume de vendas do primeiro dia, embora tenha vendido obras de Fernanda Gomes, que está na atual Bienal de São Paulo, e do cubano Carlos Garaicoa, que acaba de inaugurar uma obra permanente no Instituto Inhotim, perto de Belo Horizonte.
Vendas na galeria Millan também incluíram peças de artistas da Bienal de São Paulo, como Sofia Borges, que teve uma fotografia arrematada. A galeria paulistana, que também estreia na ArtRio, vendeu peças de Rodrigo Andrade, Miguel Rio Branco e Mira Schendel, que terá uma retrospectiva na Tate, de Londres, no ano que vem.
Anna Maria Maiolino, artista ítalo-brasileira que é um dos destaques da Documenta de Kassel, na Alemanha, teve todas as suas obras --um total de seis-- vendidas na galeria suíça Hauser & Wirth, a mais cara delas por US$ 110 mil.
A segunda edição da ArtRio vai até domingo (16) no píer Mauá e pretende vender até R$ 150 milhões em obras de arte, atraindo 60 mil visitantes, até o término da feira.
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