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20/11/2012 - 03h09

Lorenzo Mammì e Tadeu Chiarelli lançam livros e discutem derrocada das vanguardas estéticas

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SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Dois dos críticos de arte mais influentes do país, Lorenzo Mammì e Tadeu Chiarelli, lançam ao mesmo tempo coletâneas de textos que analisam o estado atual das artes visuais no Brasil e no mundo. Em seus argumentos, ambos parecem concordar que as artes plásticas chegaram a uma espécie de vale-tudo, um momento de experimentalismo exacerbado que veio depois do fim das grandes escolas e vanguardas.

'As grandes narrativas foram por água abaixo', diz o crítico Lorenzo Mammì
'Há obras que viraram hoje itens da Oscar Freire', reflete o crítico Tadeu Chiarelli

"Não há mais movimentos de transformação da linguagem artística", sentencia Mammì, que lança "O Que Resta", pela Companhia das Letras. "O que a gente conhece como arte contemporânea poderia ter se encerrado nos anos 1990." Segundo o crítico e professor da USP, o que restou para a arte hoje é a "função fundamental" de "criar estranhezas".

Também professor da USP e diretor do Museu de Arte Contemporânea da universidade, Tadeu Chiarelli vê um momento de "incerteza e tensão" nas artes visuais. "É o fim de um determinado relato, de uma compreensão do que deveria ser arte."

Para ele, esse estado de ruptura vem desde a Semana de 1922. Em "Um Modernismo que Veio Depois", que sai pela editora Alameda, Chiarelli defende que os modernistas brasileiros estavam mais alinhados a um projeto conservador do que a ideais vanguardistas. Também faz críticas ao mercado e argumenta que a crítica de arte sumiu da imprensa e hoje se restringe ao meio acadêmico.

 

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