Morreu nesta terça (17) o fotógrafo Assis Horta aos 100 anos, em Belo Horizonte, após falência múltipla de órgãos.
Nascido em Diamantina, Horta se tornou conhecido por registrar a classe trabalhadora na era Vargas. Isso porquê em 1943, com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), milhares de trabalhadores precisaram tirar seus retratos para a carteira profissional.
Guilherme Horta foi curador da exposição em homenagem a Horta que viajou por Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes, Belo Horizonte, Brasília e, por fim, no Rio de Janeiro em 2017, chamada “Assis Horta: Retratos”. Segundo Guilherme, o fotógrafo Chichico Alkmim, também de Diamantina, registrou o casamento de Horta com duas fotos.
Além destas fotos, ele também retratou “pessoas peculiares e simples de Diamantina”, afirma o fotógrafo Eugênio Savio. “Um dos aspectos importante foi de guardar seu material e capricho com a obra dele, muitos outros perderam ao longo dos anos”, diz.
Horta deixa dez filhos, netos e bisnetos. O corpo do fotógrafo foi enterrado nesta terça, no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte.
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