Sem entrar em polêmica, Projota faz defesa do rap nacional no Jockey

Rapper falou genericamente de corrupção e do trabalhador

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Pelo menos 2.000 pessoas assistiram ao show do rapper Projota, na Chácara do Jockey, segundo estimativa da produção.

Com cerca de dez minutos de atraso, a música “A Milenar Arte de Meter o Louco” abriu a apresentação.

O palco foi montado num espaçoso campo de futebol, o que permitiu que o público se espalhasse pelo local sem tumulto.

Os fãs que se posicionaram mais próximos ao palco cantaram junto as letras de músicas como “Oh Meu Deus” e “Ela Só Quer Paz”.

Sem se manifestar politicamente de forma explícita, Projota falou da corrupção, do “trabalhador que venceu na vida” e fez uma defesa do rap nacional, que hoje pode ser visto “até no Faustão”.

“Muito obrigado, Virada Cultural, que está entendendo o valor do rap nacional, que também é cultural”, disse em rima freestyle.

Fechou a apresentação com “Muleque de Vila”. Logo em seguida, uma multidão de jovens correu em direção ao camarim do rapper. Ninguém conseguiu entrar.

Crescido na periferia de São Paulo, o rapper Projota alcançou a fama com o disco "Foco, Força e Fé", de 2014, e já fez parcerias com nomes como Anitta, Marcelo D2 e Anavitória.

Popular entre o público jovem, Projota tem 1,8 milhão de ouvintes mensais no Spotify. O clipe de “Oh, Meu Deus”, de fevereiro de 2017, tem quase 65 milhões de visualizações no YouTube. Já "Ela Só Quer Paz" tem mais de 151 views.

O mais recente álbum de estúdio do artista, “A Milenar Arte de Meter o Louco”, foi lançado em julho do passado.

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