Em julho, a revista New Yorker havia publicado um artigo em que seis mulheres declaravam ser vítimas do executivo. No domingo, nova reportagem foi divulgada, com outras seis denúncias, levando à saída de Moonves.
As mulheres alegam terem sofrido os assédios entre os anos 1980 e o início dos anos 2000. As novas denuncias incluem alegações de sexo forçado, exposição não requisitada do corpo de Moonves e uso de violência física e intimidação.
“As terríveis acusações nesta reportagem são falsas”, disse Moonves à New Yorker. “Nunca usei meu cargo para impedir o avanço ou a carreira das mulheres. Posso supor que as denúncias estão surgindo agora pela primeira vez como parte de um esforço conjunto para destruir minha reputação e minha carreira”, afirmou o executivo.
Há 15 anos no comando da empresa, Moonves é creditado por transformar a CBS em líder de audiência.
O executivo é o mais recente caso de queda de um figurão do entretenimento por denúncias de assédio sexual, encabeçadas pelo movimento MeToo.
Em novembro de 2017, a CBS já havia demitido um de seus principais âncoras, Charlie Rose, após acusações similares. Com as agências de notícias
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