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Monark diz que votará em Bolsonaro e presidente comenta 'Kkkkkkkk'

Ex-apresentador do podcast 'Flow' afirmou que pode fazer campanha para presidente se mídia continuar a falar mal dele

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São Paulo

O podcaster e youtuber Bruno Aiub, mais conehcido como Monark, disse que vai votar em Bolsonaro e fazer campanha para ele se a mídia continuar falando mal dele. A afirmação foi publicada por Monark no Twitter nesta segunda-feira.

Em podcast, apresentador Monark disse que deveria haver um 'partido nazista reconhecido pela lei'
O ex-apresentador Monark disse que deveria haver um 'partido nazista reconhecido pela lei' - BBC News Brasil/Divulgação

"Se a mídia continuar me difamando, eu vou votar no Bolsonaro e fazer campanha para ele, só porque eu sei que ele ganhar é o pior pesadelo deles, mesmo eu não simpatizando com o cara", declarou Monark, que foi respondido pelo presidente com um comentário na publicação. "Kkkkkkkk", escreveu o presidente em resposta.

Junto com Igor Coelho, conhecido como Igor 3K, Monark apresentava o podcast "Flow" até fevereiro deste ano. Seu desligamento do canal correu após ele ter defendido o direito de existência de um partido nazista num episódio do programa, que consiste em uma conversa com um entrevistado.

Na ocasião, além de ter sido alvo de críticas, o "Flow" perdeu diversos patrocinadores, emitiu nota pedindo desculpas, em "especial à comunidade judaica", e retirou do ar o episódio.

Em abril, Monark voltou ao "Flow" como entrevistado em um episódio no qual pediu desculpas pelo incidente que motivou seu afastamento do programa. Dizendo que seu direito à liberdade de expressão foi atacado, ele também declarou que houve, na ocasião, uma campanha que teria unido, além das redes sociais, jornalistas e influenciadores para "tirar tudo que o 'Flow' tinha".

O apresentador começou um novo podcast solo na plataforma Rumble, rival do YouTube —onde tem conversado com figuras polêmicas como o comentarista Adrilles Jorge —acusado de ter feito um cumprimento nazista durante programa de TV da Jovem Pan— e o deputado Arthur do Val, do União Brasil —processado por quebra de decoro em razão de falas sexistas sobre mulheres ucranianas.

Monark, no entanto, disse depois que se arrependeu de ter pedido desculpas, em entrevista a outro podcast, o "Cara a Tapa". "Não foi inteligente da minha parte pedir desculpa. Acho que eu devia ter ficado quieto. O problema de quando você pede desculpa é que você valida a narrativa de que você fez o que estavam imputando a você, mesmo que não fosse verdade", ele disse.

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