Morreu nesta quarta-feira (4) a cantora e compositora de forró Rita de Cássia, aos 50 anos. Natural de Alto Santo, no Ceará, ela estava internada num hospital de Fortaleza para tratar uma fibrose pulmonar, sem causa conhecida.
Recém-empossada como ministra da Cultura do governo Lula, a também cantora Margareth Menezes prestou homenagem a Rita de Cássia em suas redes sociais, na contramão do silêncio destinado a muitas das perdas que ocorreram na área durante a presidência de Bolsonaro.
"O forró brasileiro está de luto. Rita de Cássia é uma das maiores compositoras do gênero, com mais de 500 músicas escritas durante sua carreira. Sua contribuição expressiva para a cultura do nosso país será sempre lembrada. Meus sentimentos aos fãs, amigos e familiares", escreveu a ministra.
Entre as composições das quais Menezes fala estão sucessos do gênero como "Meu Vaqueiro, Meu Peão" e "Jeito de Amar", gravadas, respectivamente, pelos grupos Mastruz com Leite e Aviões do Forró.
Aberto aos fãs, o velório de Rita de Cássia vai até as 17h desta quarta, no Cemitério Municipal de Alto Santo. O enterro acontece na sequência, no mesmo local.
Sua trajetória ganhou impulso no início dos anos 1990, quando a cearense passou a ser procurada por bandas de sucesso que queriam gravar suas músicas.
Na época, ocuparam as rádios canções como "Brilho da Lua", "Sonho Real" e "Jeito de Amar (Já Tomei Porres por Você)".
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