Governo diz que mantém arte sacra na lista de projetos que podem usar Rouanet

Ministério afirma que ela deixou de ser um segmento e voltou a ser classificada como gênero artístico

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São Paulo

O Ministério da Cultura divulgou nota na noite desta sexta-feira (24) afirmando que mantém a arte sacra na lista de projetos que podem ser contemplados pela Lei Rouanet.

De acordo com o texto, com o novo decreto sobre as leis de fomento à cultura, a arte sacra deixou de ser um segmento à parte e voltou a ser classificada enquanto gênero artístico.

Margareth Menezes, ministra da Cultura, durante evento no Museu da República, em Brasília - Mauro Pimenta/AFP

"Porém, dentro da divisão por linguagens prevista na lei, por exemplo, se for uma exposição de arte, as artes sacras estarão em artes visuais, já se o projeto for de restauro de igrejas, as artes sacras estarão em patrimônio."

A arte sacra foi inserida como uma linguagem específica ainda no governo Bolsonaro, em uma portaria de 2021.

O documento determinava que fossem indicados nomes especializados em arte sacra para compor a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, a Cnic, colegiado que avalia e dá decisões finais sobre quais projetos culturais estão aptos ou não para captar verbas via renúncia fiscal.

Como qualquer outra manifestação das artes visuais, a arte sacra já podia ser contemplada pela Rouanet anteriormente, o que a portaria fez foi dar um enfoque maior. À época, especialistas criticaram esse movimento, dizendo se tratar de uma decisão demagógica.

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