Descrição de chapéu Obituário Alan Arkin (1934 - 2023)

Morre Alan Arkin, vencedor do Oscar por 'Pequena Miss Sunshine', aos 89 anos

Conhecido por seus papéis cômicos e dramáticos, ele se consagrou por clássicos como 'Por Que Tem que Ser Assim?'

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São Paulo

Morreu nesta quinta-feira (29) aos 89 anos o ator Alan Arkin, conhecido por seus papéis cômicos e dramáticos e vencedor de um Oscar pelo filme "Pequena Miss Sunshine". Arkin morreu em casa na Califórnia, nos Estados Unidos.

"Nosso pai era uma força da natureza excepcionalmente talentoso, tanto como artista quanto como homem. Um marido amoroso, pai, avô e bisavô, ele era adorado e sentiremos muita falta", escreveram os filhos de Arkin, Adam, Matthew e Anthony, em uma declaração conjunta à revista People.

O ator Alan Arkin em 2012 - Alberto E. Rodriguez/Getty Images North America via AFP

Arkin atuou em dezenas de filmes, foi indicado ao Oscar quatro vezes e ganhou o Tony Award em 1963, a principal honraria da Broadway, por seu primeiro papel em "Enter Laughing", de Carl Reiner.

Antes disso, ele atuou com os Tarriers, um grupo de música folk, e apareceu na Broadway com a Second City, famosa trupe de comédia de improviso.

Seu primeiro grande papel no cinema lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator por interpretar um marinheiro soviético na comédia "Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!", de 1966.

Em 1967, ele recebeu elogios pela atuação no filme "Um Clarão nas Trevas", no qual contracenava com Audrey Hepburn. No longa, ele interpretou um assassino, papel que mostrou para o público a sua versatilidade.

A segunda indicação ao Oscar aconteceu em 1969 pelo filme "Por Que Tem que Ser Assim?", no qual interpretou uma pessoa com deficiência auditiva.

Já 1970, ele estrelou a adaptação para o cinema do romance "Ardil 22", de Joseph Heller. O filme foi considerado uma decepção pela crítica, mas a atuação de Arkin lhe rendeu elogios.

Em 1997, ele participou do filme brasileiro "O Que É Isso, Companheiro?", dirigido por Bruno Barreto. No longa, ele interpretou o diplomata americano Charles Burke Elbrick.

A consagração veio em 2007, quando ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação no filme "Pequena Miss Sunshine".

Inicialmente, Arkin foi recusado para o papel, porque os diretores o consideraram saudável demais. O personagem era um avô desbocado de 80 anos, frágil e trêmulo devido ao uso de drogas.

"Foi a melhor rejeição que já tive na minha vida. Eles pensaram que eu era muito viril", disse em 2007 ao The New York Times.

Nos anos seguintes, ele ainda seria aclamado pela atuação em "Argo", de 2012, longa que ganhou o Oscar de melhor filme. Arkin também foi indicado duas vezes ao Emmy pela série "O Método Kominsky".

Com Reuters

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