Kim Kardashian pede que Joe Biden corte relações com o Azerbaijão

A socialite, que é descendente de armênios, condena o silêncio dos EUA em relação ao conflito no oeste asiático

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São Paulo

Em entrevista a revista Rolling Stone, Kim Kardashian fez um apelo ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para evitar o que chamou de "novo genocídio armênio".

Kim Kardashian - AFP

Ela pediu pelo corte das relações entre Estados Unidos e Azerbaijão, que está em conflito com a Armênia há décadas. Vizinhos, ambos os países disputam o território montanhoso de Nagorno-Karabakh, povoado por uma maioria étnica armênia. Porém, a área é reconhecida como parte do território do Azerbaijão.

No mês passado, a Armênia pediu pela intervenção das Nações Unidas em Nagorno-Karabakh e acusou o Azerbaijão de bloquear a única rota existente para a entrada de comida, remédios, combustível e ajuda humanitária na região. Soldados azeris também foram vistos atirando em camponeses.

Kim Kardashian disse que, com a guerra da Ucrânia, alguns países passaram a depender do Azerbaijão para obter petróleo, resultando no "uso da fome como arma contra a população armênia na região."

Segundo ela, os EUA já ultrapassaram a fase de "pensamentos, orações e preocupações" para reagir a um conflito externo. Kim, que é de descendência armênia, disse que o silêncio do resto do mundo tem piorado o conflito.

Ela pediu para que Biden corte a ajuda externa ao Azerbaijão e boicote os eventos internacionais que acontecem no país. A socialite ainda doou U$ 1 milhão para o conflito armênio em 2020.

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