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'Fortnite Festival' ousa pouco ao tentar ressuscitar febre em torno dos jogos rítmicos

Criadores de 'Rock Band' e 'Guitar Hero' se apoiam em gratuidade e base de usuários de 'Fortnite' para atrair fãs

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Nova York

O jogo "Fortnite Festival", lançado neste sábado, se apoia na força de "Fortnite" para tentar ressuscitar a febre dos jogos rítmicos, que teve seu auge de 2005 a 2010 —época em que boa parte dos atuais jogadores do estilo battle royale ainda usavam fraldas.

A onda dos jogos rítmicos musicais foi interrompida há pouco mais de dez anos, muito por causa da saturação do mercado com títulos que pouco se diferenciavam uns dos outros. A Epic Games acredita que agora pode mudar o cenário, mesmo com um game que não agrega muitas novidades ao gênero.

Imagem do jogo 'Fortnite Festival', da Epic Games
Imagem do jogo 'Fortnite Festival', da Epic Games - Divulgação

Desenvolvido pela Harmonix, "Fortnite Festival" tem jogabilidade idêntica à de "Rock Band", um dos títulos de maior sucesso da desenvolvedora ao lado de "Guitar Hero". Assim como no game lançado em 2007, o jogador precisa escolher entre guitarra, baixo, bateria e vocais e apertar teclas no controle no ritmo de uma música de sucesso.

Além do catálogo rotativo de canções, a principal novidade do game é o modo "jam sessions", em que os jogadores podem selecionar faixas instrumentais de diferentes músicas e remixar as faixas em tempo real junto com os amigos, criando novas músicas. Ainda que bem feito, o modo é mais um "aperitivo" do que algo que justificasse um novo game.

Mesmo sem grandes novidades, Nate Nanzer, vice-presidente de parcerias globais da Epic Games, acredita que o fato de o jogo ser gratuito e estar inserido dentro de "Fortnite" são suficientes —a plataforma atingiu um pico de 100 milhões de usuários únicos em novembro.

"A maior diversão que já tive jogando ‘Rock Band’ foi junto com meus amigos. É um jogo altamente social. Ter esse tipo de experiência dentro de um ecossistema com a escala de ‘Fortnite’ e com um modelo gratuito é algo que nunca vimos nos jogos da Harmonix. Acreditamos que é uma receita para o sucesso", afirmou.

Os jogadores poderão comprar diferentes "skins" para seus instrumentos virtuais e os personalizar antes de exibir para os amigos durante seus shows. Ainda não há planos para lançar controles que reproduzam os instrumentos, como os que eram vendidos com os antigos jogos da Harmonix.

Ainda assim, segundo Nanzer, os desenvolvedores trabalham em uma forma de permitir que o novo game possa ser jogado com os controles antigos. Isso se você já não tiver jogado fora sua velha guitarra de plástico.

O jornalista viajou a convite da Epic Games.

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