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Bob Dylan turbinou rock com protesto enquanto era acusado de traidor do folk

Único cantor a ganhar Grammy, Oscar e Nobel de Literatura é analisado no novo volume da Coleção Folha Rock Stars

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São Paulo

Grammy, Pulitzer, Oscar, Globo de Ouro e Nobel de Literatura. O único ser humano do planeta a ter esses cinco prêmios é o neto de imigrantes judeus russos Robert Allen Zimmerman. Há mais de seis décadas ele é conhecido como Bob Dylan, maior poeta do rock e grande voz da geração da contracultura nos anos 1960.

Ilustração de Weberson Santiago para volume da Coleção Folha Rock Stars sobre Bob Dylan
Ilustração de Weberson Santiago para volume da Coleção Folha Rock Stars sobre Bob Dylan - Divulgação

No décimo volume da Coleção Folha Rock Stars, nas bancas neste domingo, o jornalista Helton Ribeiro conta a história do garoto nascido em Duluth, no estado americano de Minnesota, em 1941. Ele teve adolescência roqueira, mas na universidade foi fisgado pela música folk e adotou um novo ídolo, Woody Guthrie, celebrado autor de canções de protesto.

Já em Nova York, foi com versos em defesa dos direitos civis que Dylan se tornou uma estrela folk na primeira metade dos anos 1960, levando ao público clássicos como "Blowin’ in the Wind", "A Hard Rain’s a-Gonna Fall", "The Times They Are A-Changin’" e "Mr. Tambourine Man".

Dylan migrava ali suas canções para uma reflexão mais pessoal, mas a grande mudança mesmo veio no Festival de Newport, nos Estados Unidos, meca da música folk. Depois de apresentações fantásticas ao lado de Joan Baez em 1963 e 1964, apenas com violão e gaita, Dylan subiu ao palco em 1965 com uma guitarra elétrica nos ombros e uma banda de rock para acompanhar.

Foi vaiado e tratado como "traidor", mas sua conversão ao rock fez sua fama mundial explodir, e ele lançou em seguida os álbuns que foram considerados suas obras-primas —em 1965, "Highway 61 Revisited", que traz "Like a Rolling Stone", vencedora habitual de eleições para maior canção da história do rock, e, em 1966, "Blonde on Blonde", primeiro álbum duplo relevante da música pop.

Ainda excursionando hoje, Dylan tem 40 discos lançados. O mais recente saiu no ano passado, "Shadow Kingdom". Dos anos 1980 para cá, ele alterna influências musicais a cada álbum, guiado também por guinadas em sua opinião política e até em sua fé.

As letras contundentes levaram a Academia Sueca a fazer dele o primeiro cantor a receber um Nobel de Literatura, em 2016. Recluso e genial, segue ganhando seguidores a cada geração. Se o rock deixou as letras românticas bobas para ser um crítico ferrenho do que acontece no mundo, o mérito é de Bob Dylan.


COMO COMPRAR

Site da coleção: rockstars.folha.com.br

Telefone: (11) 3224-3090 (Grande São Paulo) e 0800 775 8080 (outras localidades)

Frete grátis: SP, RJ, MG e PR (na compra da coleção completa)

Nas bancas: R$ 25,90 cada volume

Caixa de colecionador com coleção completa: R$ 538,80 ou em até 12 vezes de R$ 44,90

Coleção completa: R$ 514,80 ou 12 vezes de R$ 42,90

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