Polícia espanhola prende ambientalistas que colaram as mãos em obras de Goya

Detidos são acusados de provocar danos avaliados em R$ 2,6 milhões ao usarem tinta e cola para protestar em museus

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São Paulo

A polícia da Espanha anunciou a prisão de 22 membros do grupo ambientalista Futuro Vegetal por realizar uma série de ações contra obras em museus e edifícios públicos, informa a AFP.

Membros de grupo ambientalista grudam suas mãos em pinturas de Goya, em novembro de 2022
Membros de grupo ambientalista grudam suas mãos em pinturas de Goya, em novembro de 2022 - Reprodução

Em um dos atos, os manifestantes colaram suas mãos em pinturas de Francisco Goya, no Museu do Prado, em Madri, e pintaram entre elas "+ 1,5ºC", em referência a meta de aquecimento com a qual a comunidade internacional se comprometeu em não alcançar.

Os detidos são acusados de "formarem uma estrutura criminosa e causarem danos" a bens no valor de US$ 548 mil, cerca de R$ 2,6 milhões.

O grupo ambientalista é responsável por cerca de 65 ações na Europa, que incluem o lançamento de tinta em obras de museus e bloqueios de estradas.

As pinturas "La Maja Nua" e "La Maja Vestida", de Goya, não foram danificadas.

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