Após 22 anos, dois homens são condenados pela morte do rapper Jam Master Jay

Ronald Washington e Karl Jordan Jr. foram considerados culpados em meio a uma trama de tráfico de drogas

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Nova York | AFP

Um juiz federal dos Estados Unidos condenou nesta terça-feira (27) dois homens pelo assassinato, em 2002, do DJ e fundador do Run-DMC, Jam Master Jay, caso que levou mais de duas décadas para ser resolvido.

Ronald Washington e Karl Jordan Jr., o suposto atirador, foram considerados culpados de todas as acusações, condenados por assassinato em meio a uma trama de tráfico de drogas e armas de fogo relacionado ao homicídio.

O rapper Jam Master Jay em show em Las Vegas em 2001 - Ethan Miller/Reuters

"Acabaram de matar duas pessoas inocentes", disse Washington ao ser levado para fora da sala com Jordan, na presença de membros de sua família.

O julgamento se concentrou nos eventos de 30 de outubro de 2002, quando o rapper Jason "Jay" Mizell, conhecido por seu apelido de DJ, foi fatalmente baleado na cabeça em seu estúdio no Queens, em Nova York. Ele tinha 37 anos e era pai de três filhos.

Os promotores apresentaram o caso como um negócio de drogas que deu errado, alegando que Washington e Jordan, que conheciam Mizell —Jordan era seu afilhado— mataram o artista como vingança por tê-los excluído de um negócio envolvendo cocaína.

Os promotores, apoiados por testemunhas que por muito tempo guardaram silêncio, afirmam que Jordan disparou um tiro de calibre 40 na cabeça de Mizell, enquanto Washington ameaçava outros com uma arma no estúdio.

A morte de Jam Master Jay causou um grande impacto no mundo do rap, lembrando as mortes de outros gigantes do gênero, como Tupac Shakur, assassinado em Las Vegas em 1996, e The Notorious B.I.G., morto em Los Angeles em 1997.

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