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11/07/2010 - 08h50

Coleção Folha traz virtuosismo de Jacob do Bandolim

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DE SÃO PAULO

Jacob do Bandolim foi não só o maior nome brasileiro do instrumento que carregava no nome, mas um dos mais importantes intérpretes e formatadores do choro como o conhecemos hoje.

É sobre sua história e sua música o 19º volume da Coleção Folha Raízes da Música Popular Brasileira, nas bancas no próximo domingo.

Jacob Pick Bittencourt nasceu no dia 14 de fevereiro de 1918, filho de mãe polonesa e pai capixaba.
Seu primeiro instrumento foi um violino, influenciado por um vizinho francês que o tocava, fascinando o jovem.

Mas ele não se adaptou ao arco e passou a tentar tocar as cordas com um grampo de cabelo, até decidir finalmente pelo bandolim, que passou a estudar sozinho.

Editoria de Arte/Folhapress

Ouvindo o clarinetista Luiz Americano, seu vizinho na Lapa, se interessou definitivamente pelo choro.
Já nos fim dos anos 30, se apresentava em rádios, em concursos de solistas ou em conjuntos ao lado de amigos.

Gravou com o compositor Ataulfo Alves sambas de sucesso como "Ai, que Saudade da Amélia", no começo dos anos 40. Pela época, lançou seus primeiros discos em 78 rotações, com choros como "Treme-Treme", "Cabuloso" e "Salões Imperiais".

Suas principais composições, como "Doce de Coco" e "Noites Cariocas", foram criadas e gravadas nos anos 50. Jacob já era reconhecido como um mestre do instrumento, virtuose e melódico, influente para todos os músicos do choro.

Em 1967, ao lado do conjunto Época de Ouro, lançou sua obra-prima, o LP "Vibrações". Na mesma época, gravou famoso disco ao lado de Elizeth Cardoso e o Zimbo Trio. Morreu em 13 de agosto de 1969, de infarto, voltando da casa de Pixinguinha.

O autor do livro sobre Jacob do Bandolim é o músico e escritor Henrique Cazes. Já o CD traz, entre outras, as faixas "Vibrações", "Ingênuo" e "Noites Cariocas", todas com Jacob do Bandolim.

 

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