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03/10/2010 - 07h02

Cineastas comentam dificuldades de produção para jovens

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LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DE SÃO PAULO

Foi tentando não falar com os jovens que os mais recentes sucessos teens brasileiros aconteceram no cinema.

Ana Luiza Azevedo só pensou em "contar aquela história direito" em "Antes que o Mundo Acabe", sobre um garoto na tensão de decidir ir para uma capital para entrar na faculdade, enquanto vive dramas com a namorada e discute com a irmã.

"Não há fórmula pronta. Tem de saber sobre o que eles querem falar, além de ser muito difícil identificar quem faz parte desse público."

Divulgação
Cena de "Antes que o Mundo Acabe"
Cena de "Antes que o Mundo Acabe", da cineasta Ana Luiza Azevedo

Para Jorge Furtado, de "Houve uma Vez Dois Verões" e "Meu Tio Matou um Cara", "as emoções dos jovens são exageradas e mudam muito rapidamente", por isso geram temas tão ricos e interessantes.

Ele diz que logo após a estreia de "Houve uma Vez", em 2002, tentou fazer um seriado. Mas não deu certo. Acabou entrando no projeto de "Cidade dos Homens", em parceria com Fernando Meirelles e Kátia Lund. Também falava ao jovem, mas com uma dramaturgia aberta porque retrata o cotidiano de dois adolescentes numa favela do Rio de Janeiro.

"A TV tem de focar um público mais amplo, por isso ousa menos. O jovem não vai se ligar em uma série que não fale palavrão nem trate de sexo. Vão achar careta e fora da realidade, ou seja, vão achar bobo o que dá para fazer na televisão hoje."

Sandra Werneck, de "Sonhos Roubados", diz que o jovem "não quer necessariamente se ver na tela".

"Ele nasceu com o videogame, busca aventura, efeitos especiais. A gente ainda tem de entender esse público e descobrir como tirá-lo de casa para ver uma história sobre os amigos."

 

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