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20/11/2010 - 10h05

Novo quadro do "Fantástico" acompanha turma de escola pública

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MARCELO BORTOLOTI
DO RIO

O formato de quadros sem roteiro, que acompanham os personagens com um mínimo de interferência, tem sido bem visto pela direção do "Fantástico" desde "Manda Quem Pode, Obedece Quem Tem Juízo" (2009).

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A série mostrou os desajustes financeiros da família Amorim, da classe média baixa carioca. Depois dele, o programa já exibiu outras três iniciativas e amanhã estreia a de maior fôlego.

O quadro "Turma 1901" acompanhou por dez meses as aulas de português de alunos do ensino fundamental numa escola pública do Rio. O objetivo é mostrar os desafios da educação e questões que sejam cruciais para adolescentes de 15 e 16 anos --fase de definição do futuro.

TV Globo
Alunos do ensino fundamental da escola General Euclydes de Figueiredo que estão no elenco do quadro "Turma 1901"
Alunos do ensino fundamental da escola General Euclydes de Figueiredo que estão no elenco do "Turma 1901"

Os produtores do "Fantástico" levaram um ano para escolher a escola ideal junto à Secretaria Municipal de Educação do Rio. A opção foi pelo colégio General Euclydes de Figueiredo, na Tijuca, que não é um exemplo de excelência nem de abandono. A escola não fica na zona de tiro dos traficantes, mas é cercada por favelas, onde mora a maioria dos pouco mais de 30 alunos da classe.

A equipe da Globo produziu cem horas de gravação, que devem ser reduzidas a cinco episódios de 15 minutos. Além das aulas, o quadro acompanhou de perto a vida pessoal de quatro alunos.

A ideia do quadro partiu do apresentador Zeca Camargo, que se inspirou no filme francês "Entre os Muros da Escola", de Laurent Cantet, vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 2008.

O filme mostra o abismo que existe entre professores e alunos nos subúrbios de Paris, o que gera incompreensão e atritos na sala de aula. O quadro do "Fantástico", no entanto, é mais otimista.

Segundo Zeca Camargo, a ideia não foi maquiar as mazelas da educação brasileira, mas também não apresenta um cenário de final dos tempos. "Mesmo com todas as dificuldades do sistema, o espectador vai perceber que a responsabilidade da educação acaba sendo individual."

Neste caso, o que faz a diferença é a professora da turma. Mirza Christine Leal da Silva parece ter traçado como meta dar um rumo na vida destes jovens. "O quadro acabou tendo um toque daquele filme 'Ao Mestre, com Carinho'", diz Camargo.

NA TV
Turma 1901
QUANDO estreia amanhã, no "Fantástico" (20h45)
CLASSIFICAÇÃO livre

 

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