Jovens engenheiros dividem hostel em programa de trainee da Suzano

Crédito: Zanone Fraissat/Folhapress Trainees da Suzano Papel e Celulose, da esq. para a dir.: Jonathan Menezes, Iury Cesarino, Thais Ribeiro e Carolina Ogata
Trainees da Suzano (esq. para a dir) Jonathan Menezes, Iury Cesarino, Thais Ribeiro e Carolina Ogata

TATIANA VAZ
DE SÃO PAULO

Um trajeto de 2,5 km separa a sede da fabricante de papel e celulose Suzano, na avenida Faria Lima, em São Paulo, do hostel onde estão hospedados os 21 jovens trainees da companhia desde domingo, dia 14. Recém-formados em engenharia, eles têm entre 23 a 28 anos e caminham todos os dias do trabalho para a "casa" por opção.

"É um jeito de a gente conversar sobre o que aprendemos no dia e combinar o que faremos mais tarde", diz Yuri Cesarino, 24, de Sertãozinho, interior de São Paulo.

Foi justamente essa a ideia da Suzano, quando propôs uma maneira diferente de treinar os novatos. Depois de uma seleção criteriosa, com 14.638 inscritos, os 21 selecionados -8 mulheres entre eles- vieram para São Paulo sem saber que ficariam em um hostel por 20 dias.

A empresa acredita que ambientar as pessoas em um mesmo local informal trará mais liberdade e uma convivência real entre todos, um entrosamento que pode ajudar a Suzano no futuro.

Ali treinam de maneira descontraída o que se espera que façam no convívio corporativo: trabalhar em grupo, com interação, mas exercendo autonomia e até liderança em algumas ocasiões.

"Será ótimo até para pensarmos em projetos futuros para a empresa", diz Carlos Augusto Bastos Suffredini, 24, de Salvador (BA).

O programa tem duração total de 18 meses. Inclui visitas à fábrica, centro de distribuição e muitas palestras. Durante o período, os trainees recebem os mesmos benefícios de executivos da empresa que viajam, como verbas para transporte, alimentação e até lavagem de roupa.

Depois da estada no hostel, cada um dos jovens vai para uma das cinco unidades da Suzano no país. Tuany Melo, 25, e Juliana Furlan, 24, trabalharão em Limeira, no interior paulista, e resolveram estender a experiência do hostel para a próxima morada: alugarão juntas uma casa perto do futuro trabalho.

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