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Dono de carro elétrico se vê imune à falta de combustível em São Paulo

"É uma boa hora para repensarmos a dependência de petróleo", diz presidente de associação de proprietários de veículos do tipo

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São Paulo | Agora

Quem não está preocupado com a crise causada pela falta de combustíveis em São Paulo é o gestor hospitalar Edgar Escobar, 51 anos, que também é presidente da Abravei (associação dos proprietários de veículos elétricos).

Ele é dono de um BMW i3, modelo que roda somente com eletricidade, embora possua um pequeno motor a gasolina que serve como gerador para estender a autonomia do veículo.

O gestor hospitalar Edgar Escobar posa em posto de gasolina lotado com seu BMW i3 elétrico
O gestor hospitalar Edgar Escobar com seu BMW i3 elétrico - Ronny Santos/Folhapress

“Como dono de um carro elétrico, não me preocupo com a falta de combustível, mas é claro que penso nos outros cidadãos e acho que é uma boa hora para a gente repensar nossa dependência pelo petróleo”, disse.

Edgar conta que gastava cerca de R$ 800 por mês com seu antigo carro a gasolina. Com o elétrico, seu custo passou a ser um aumento de R$ 45 na conta de luz.

O BMW i3 pode ser carregado em uma tomada comum instalada na garagem de casa em até 8h. Em supermercados e shoppings, existem pontos de carga que enchem a bateria em 3h. Já eletropostos que estão sendo instalados em algumas rodovias, podem dar até 90% de carga em 20 minutos.

A Abravei estima que existem 300 carros elétricos na cidade de São Paulo dentro de um total de 7 milhões de veículos. Culpa dos preços ainda altos. O BMW i3 custa R$ 159.950. 

O gestor hospitalar Edgar Escobar abastece seu BMW i3 elétrico em tomada
O gestor hospitalar Edgar Escobar recarrega seu BMW i3 elétrico em tomada - Ronny Santos/Folhapress
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