Descrição de chapéu greve dos caminhoneiros

Postos de combustível começam a voltar ao normal em SP, Rio e Curitiba

Gerente, porém, relatam que estoques estão acabando e abastecimento ainda está irregular

São Paulo , Curitiba e Rio de Janeiro

Postos de combustível da zona oeste de São Paulo tinham combustível e poucas filas na tarde deste feriado de Corpus Christi (31). 

O posto da Shell em frente ao portão 7 do Ceagesp, às 13h havia uma fila pequena para abastecimento, com cerca de dez carros.

Segundo o gerente Joaquim Gallo, o estabelecimento recebeu, na quarta-feira (30), 60 mil litros de combustível, entre diesel, gasolina comum e aditivida. Restaram 7 mil da comum (a R$ 4,19 o litro), que devem durar até as 18h desta quinta, ainda de acordo com Gallo. Uma nova leva deve chegar nesta sexta (1º).

Num posto Ipiranga na praça Panamericana, não há fila para abastecimento, mas o  estoque do único combustível disponível (gasolina octapro, a R$ 5,79 o litro) está no fim. Restam 600 litros, segundo Thiago de Oliveira, gerente do estabelecimento. Não há previsão de reabastecimento. “Quando a gente menos espera, chega um caminhão”, diz Thiago

No cruzamento da rua Sena Madureira com a avenida Domingo de Moraes, o posto Ipiranga também tinha combustível e estava sem filas. 

RIO

A reportagem da Folha também não presenciou filas para abastecer nos postos do Rio de Janeiro. A maior parte das filas foi vista no início da manhã, com pessoas saindo para viagens de feriado.

Segundo o sindicato que reúne a revenda de combustível na capital fluminense, o Sindicomb, a situação está quase 100% normalizada.

Alguns locais têm falta de um produto ou outro, mas não há cenário generalizado de desabastecimento.
Como a maior parte dos carregamentos chegou na própria quarta (30) e em quantidades pequenas, os produtos já estão acabando na bomba.

Era o caso de um posto BR no Aterro do Flamengo, na zona sul, no caminho para.o aeroporto Santos Dumont.

O caminhão tanque abasteceu na quarta, às 14h, quando uma fila de carros já estava formada para esperar o abastecimento.

A carga de 20 mil litros acabou em 24 horas.

Próximo dali, em Laranjeiras, num posto que fica no caminho para o túnel Santa Bárbara, que faz a ligação da zona sul com o centro, não havia filas e ainda restava um estoque considerável de gasolina, segundo o gerente, que pediu para não ter o nome divulgado.

Ele afirmou que já encomendou uma carga de combustíveis porque seu estoque já está perto do fim.

Em um posto no Humaitá, próximo ao túnel Rebouças, principal via de ligação entre as zonas sul e norte, as filas eram grandes no início da manhã. À tarde ainda havia combustível, mas o movimento de motoristas era pequeno.

A Folha circulou por dez postos na zona sul e centro da cidade e não verificou grandes filas e nem falta de produtos.

CURITIBA

Segundo o Sindicombustíveis-PR, mais de 80% dos postos de Curitiba e Região Metropolitana têm combustíveis.

"As entregas feitas pelas distribuidoras ainda não estão totalmente normalizadas, mas já não vemos casos de grandes filas", afirma o sindicato. 

Bruno Lee, Ana Luiza Albuquerque e Lucas Vettorazzo
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